Paulo Ricardo Sobral/ TV Grande RioMulheres protestam após morte de alagoana em Universidade de PE Todo SegundoDo Todo Segundo com G1Sete dias após a morte da alagoana Rosilene Ramos do Rio, 32 anos, morta com cerca de 40 facadas no restaurante do Campus Sede da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina, Pernambuco, o caso ainda repercute na instituição de ensino.
Nesta quarta-feira (06), representantes de movimentos sociais participaram de um protesto em frente ao Restaurante Universitário (RU) da Univasf, próximo ao local onde a estudante foi assassinada pelo ex-companheiro.
Integraram o protesto, 15 pessoas de coletivos feministas como a Marcha Mundial das Mulheres (MMM), setor das mulheres do Levante Popular da Juventude e a Associação das Mulheres Rendeiras. Com uma faixa, as manifestantes fizeram uma “renomeação simbólica” do RU para “Restaurante Universitário Rosilene Ramos do Rio”.
Segundo a representante do MMM, Dalila Santos, as manifestantes prepararam uma faixa para fazer uma “renomeação simbólica” do RU para “Restaurante Universitário Rosilene Ramos do Rio”.
O ato realizou uma “batucada feminista”, intervenção composta apenas por mulheres que, durante a ação, exclamam canções que fazem referência ao feminismo. “O objetivo é dialogar com a comunidade acadêmica, abrir o espaço para o debate sobre a temática feminista”, disse Dalila.
Rosilene foi morta a facadas pelo ex-companheiro, o pedreiro José Luiz da Silva Irmão, de 44 anos, na última quinta-feira (30). Ela recebeu cerca de 40 facadas na região do pescoço. A vítima ainda chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. A Missa de Sétimo Dia foi realizada nesta quarta-feira na Igreja Matriz, no Centro de Petrolina.