A PF (Polícia Federal) nesta sexta-feira (14) a sétima fase da operação Lava Jato, que investiga organizações criminosas responsáveis por desvio de dinheiro público e lavagem de grandes quantias de dinheiro. Foram expedidos 27 mandados de prisão, sendo seis de prisão preventiva e 21 de prisão temporária.
Também foi decretado o bloqueio de cerca de R$ 720 milhões em bens pertencentes aos investigados pela PF.
Renato Duque, ex-diretor de serviços da Petrobras entre os anos de 2003 e 2012, está entre os presos. A diretoria anteriormente liderada por Duque foi responsável pelas licitações da refinaria de Abreu Lima, em Pernambuco. Ele foi preso no Rio.
Participam da operação 300 policiais federais, junto a 50 servidores da Receita Federal. Além dos 27 mandados de prisão, estão sendo cumpridos outros 49 mandados de busca e apreensão e nove de condução coercitiva no Distrito Federal e nos Estados de Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.
Onze mandados estão sendo cumpridos em grandes empresas. Todos analisam crimes de organização criminosa, formação de cartel, corrupção, fraude à Lei de Licitações e lavagem de dinheiro.
Também foi autorizado o bloqueio integral de valores de três empresas ligadas a um dos operadores do esquema. Esta fase da investigação ocorre após análise dos materiais e depoimentos das fases anteriores.
Veja abaixo a lista discriminada dos mandados segundo nota emitida pela PF:
PR — Dois mandados de busca e um mandado de prisão preventiva (todos em Curitiba);
DF — Um mandado de busca e um mandado de prisão preventiva;
MG — Dois mandados de busca (todos em Belo Horizonte);
PE — Dois mandados de busca (todos em Recife);
RJ — Onze mandados de busca, dois mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária;
SP (Capital) — Dois mandados de prisão preventiva, 29 mandados de busca, 15 mandados de prisão temporária e nove conduções coercitivas;
Jundiaí/SP — Um mandado de busca e um mandado de prisão temporária;
Santos/SP — Um mandado de busca e um mandado de prisão temporária.
Relembre o caso
A Lava Jato foi deflagrada em março deste ano para desarticular as ações de organizações criminosas que realizavam lavagem de dinheiro e outros crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. Todos os investigados registravam operações financeiras atípicas que ultrapassam o valor de R$ 10 bilhões.
Do R7
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