A Defesa Civil de Maceió informou na manhã deste sábado (09), que o deslocamento vertical acumulado da mina 18 da Braskem, no bairro Mutange, é de 2,16 metros e a velocidade vertical é de 0,35 cm por hora, apresentando um movimento de 8,6 cm nas últimas 24 horas.
Segundo Defesa Civil, o estado de alerta permanece em vigor. O órgão reforça a recomendação de evitar o trânsito na área desocupada até a próxima atualização, enquanto são implementadas medidas de controle e monitoramento para reduzir os riscos.
Mais de 14 mil imóveis em 5 bairros foram desocupados devido à instabilidade do solo causada pela mineração, que resultou em rachaduras em imóveis e abertura de crateras nas ruas.
A área de risco é em uma das 35 minas da Braskem na região, responsáveis pela extração de sal-gema para a produção de soda cáustica e PVC.
O coronel Moisés Melo, coordenador da Defesa Civil de Alagoas, afirmou que a cratera que será aberta após o colapso da mina da Braskem em Maceió será preenchida pela água da Lagoa Mundaú.
Segundo explicou o coordenador, o sismo foi detectado a cerca de 300 metros de profundidade, o que indica que a mina subiu em direção à superfície, podendo colapsar a qualquer momento.
“Acreditamos que vai surgir uma cratera. A cratera será preenchida pela água da Lagoa Mundaú. Não vai ser uma cratera no meio da cidade, não vai gerar terremoto, tsunami, nada disso. Essa cratera será na sua maioria submersa, preenchida de imediato pela água da lagoa”, disse o coronel.
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