Um levantamento realizado pelo Cetic (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação) com 3,6 mil escolas públicas e privadas de todo o país apontou que a falta de conexão com a internet foi o maior problema para o ensino remoto durante a pandemia de coronavírus em 2020.
De acordo com a pesquisa, o maior desafio para o ensino remoto foi o acesso à internet: 86% das escolas apontou que a falta de dispositivos, como tablets, computadores e celulares, e o acesso à Internet na casa dos aluno foi um dos principais desafios enfrentados pelas escolas para a realização e continuidade das atividades escolares durante a pandemia.
A falta de equipamentos e conexão teve um impacto maior entre nas escolas públicas — 95% delas. Já nas escolas particulares o número cai para 58%. O que acentua a desigualdade de aprendizagem no país.
Outro ponto apontado pelas escolas foi a dificuldade enfrentada pelos pais e responsáveis para apoiar os alunos nas atividades escolares. Problema apontado por 96% dos entrevistados.
Para manter o aprendizado e driblar as dificuldades, 93% das redes distribuíram material impresso. Além do uso de grupos de aplicativos e redes sociais e gravação de aulas em vídeo. Apesar das dificuldades, 87% das escolas adotaram ao menos uma atividade com o uso de tecnologias durante a pandemia.
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