08/06/2015 20:08:20
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Cinco programas de Silvio Santos que não deram certo
Algumas atrações estrearam com muita responsabilidade e não renderam o esperado
DivulgaçãoCinco programas de Silvio Santos que não deram certo
Todo SegundoPor Thiago Forato / Natelinha

Ao longo de 62 anos de "Programa Silvio Santos", é natural que Silvio Santos tenha alternado bons e maus programas, e aqueles que definitivamente não conquistaram o telespectador.
 
Afinal, são mais de 150 atrações apresentadas pelo Patrão ao longo dessas mais de seis décadas no ar, sendo 34 anos apenas no SBT.
 
Os grandes sucessos de Silvio Santos todos conhecem, tais como "Casa dos Artistas", "Show do Milhão", "Qual é a Música", "Em Nome do Amor", dentre vários outros numa lista interminável de grandes êxitos.
 
Agora, você se recorda dos grandes fiascos que Silvio Santos apresentou? Daqueles programas que grande parte dos telespectadores sequer lembram que existiu? O NaTelinha relembra cinco programas que nem mesmo o carisma do animador conseguiu segurar. Confira!
 
5. Quem Manda é o Chefe
 
Pouca gente se recorde deste game-show que Silvio Santos levou ao ar nas noites de 2008, às 20h, na linha de programas "SBT Show".
 
A ideia era bastante parecida com o "Sete e Meio", game também que não rendeu o esperado. Oito participantes respondiam a perguntas valendo a importância de R$ 1 mil cada, e no final do programa, dois finalistas tinham uma conversa com Silvio Santos.
 
Quem acumulasse mais dinheiro era indicado para ser chefe ou sub-chefe. Os outros seis participantes eliminados iam para uma cabine e bolavam uma história verdadeira ou falsa. Cabia ao chefe acreditar ou não no que disseram para levar a bolada.
 
A atração foi adquirida pelo SBT em 2006 e gravada no mesmo ano. Mas ficou na gaveta da emissora até dezembro de 2008, quando substituiu o "Topa ou Não Topa". Não deu grandes índices de audiência, ficando em torno dos 5 pontos.

Formato adaptado pelo SBT do original "Topa ou Não Topa", Silvio Santos conseguiu um feito inédito: produzir uma "cópia" e posteriormente comprar os direitos do original e exibí-lo.

Foi o que aconteceu com o "Eu Compro Seu Televisor", levado ao ar nas noites de quarta-feira em 2004. A Endemol, detentora dos direitos, acusou o SBT de plágio, mas não conseguiu provar. Também pudera: Silvio chegou a ser ameaçado e ultrapassado em vários momentos de seu programa pelo extinto "Boa Noite Brasil", de Gilberto Barros, que certa vez, soltou a "célebre" frase: "Quem vende o televisor é o Silvio Santos, mas quem ganha a audiência é a gente".

O formato durou algumas semanas no ar e logo foi substituído por outro programa de Silvio Santos, que fazia rodízios de atrações às quartas-feiras.

3. Casamento à Moda Antiga

O “Casamento à Moda Antiga” estreou em dezembro de 2005 com a promessa de ser uma versão moderna do “Namoro na TV”, confinando os casais na eterna “Casa dos Artistas”. Era um formato de sucesso nos Estados Unidos com o título de “Married by America”.

Para ajudar, a atração a princípio ia ao ar após a sessão de filmes “Oito e Meia no Cinema” e herdava boa audiência. Mas, com a inconstância de horários, Silvio Santos migrou seu programa para as noites de quarta-feira. Sendo assim, concorria com os jogos de futebol na Record e Globo.

A exibição diária nunca decolou. Jorge Kajuru apresentava a versão exibida todos os dias e Silvio Santos até conseguia dois dígitos com a eliminação, mas não foi nada daquilo que se esperou.

O programa foi interrompido em março de 2006 sem final. Silvio Santos prometeu na ocasião que o “Casamento à Moda Antiga” mudaria de horário, mas nunca mais voltou ao ar.

2. Protagonista de Novela

O último programa ao vivo de Silvio Santos, há 11 anos.

Tido por muita gente como uma "Casa dos Artistas 4", o formato do "Protagonista de Novela" em nada tinha a ver com a grande mania nacional que derrotava o "Fantástico" em 2001.

O SBT, na tentativa de seduzir o telespectador, fazia alusão do formato à "Casa dos Artistas", mas logo o público soube do que se tratava e não acompanhou o reality.

A ideia era fazer do vencedor um protagonista de novela do SBT. A vencedora Carol Hubner, no entanto, nunca emplacou na emissora, tendo feito apenas uma participação em "Esmeralda", no final do daquele ano.

A estreia por si só, cercada de expectativa, fora decepcionante. Enquanto muitos esperavam uma audiência de "Casa dos Artistas" na esperança de ultrapassar o "Fantástico", o primeiro episódio, no domingo, deu apenas 18 pontos de média, não fazendo cócegas no "Fantástico".

Nem mesmo a "polêmica" de um travesti dentro da casa, Bianca Soares, e a tirada do programa de um dia do ar foram capazes de aquecer os índices.

O reality não ganhou uma segunda edição.

Alardeada em várias chamadas do SBT, sendo descrito como sucessor dos sucessos "Casa dos Artistas" e "Show do Milhão", o "Sete e Meio" estreou envolto a muito mistério sobre seu conteúdo.

Com avant-première em dezembro de 2002, o "Sete e Meio" estreou posteriormente na programação 2003 do SBT, após o "Todos Contra Um", aos domingos. Mesmo não sendo um grande sucesso como esperado pelo patrão, ele retornou em 2004 às quartas-feiras.

Na estreia, marcou apenas 16 pontos contra 34 do "Fantástico", mesmo herdando alta audiência do "Domingo Legal", de Gugu Liberato.

O formato tinha duas partes: a primeira, perguntas que valiam determinadas importâncias em dinheiro, e posteriormente, os mais "ricos" do jogo lideravam uma equipe e tinham que convencer o outro a colocar "meio" para dividir o prêmio final. Se conseguissem isso e blefassem, colocando o "sete", o prêmio era destinado 100% ao participante, que poderia dividir ou não com o restante colocando o "meio" ou "branco" na sequência.

Por conta disso, o prêmio final geralmente sempre voltava para a maleta de Silvio Santos, já que os dois líderes colocavam o "sete" e o "meio", para ficarem 100% com o prêmio, sem divisão alguma.

A atração saiu do ar em 2004.

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