Depois da Miss Bumbum Tocantins, Lívia Santos, ser desclassificada por possivelmente ter usado software para aumentar seus votos no concurso e denunciar a organização por extorsão, outra candidata colocou a boca no trombone. Juliana Bittencourt, representante do Pará, afirmou ao Ego que também foi convidada a pagar para ganhar uma melhor colocação.
Esse concurso é comprado e todo mundo sabe disso. No início, recebi uma proposta de pagar R$ 100 mil para ficar entre as três primeiras colocadas na final, mas não aceitei a proposta inicialmente porque não tinha o dinheiro para dar. Como contraproposta, ofereci apenas R$ 70 mil e eles aceitaram. Logo depois resolvi não pagar porque não tinha nenhuma garantia de que esse investimento voltaria para mim como forma de mídia e desisti.
A loira confirmou a afirmação de Lívia Santos que aquelas que investiam R$ 3 mil a mais na hora da inscrição recebiam apoio da assessoria de imprensa do concurso. De acordo com ela, a organização exige que as modelos cumpram a agenda e arquem com gastos de viagens, mas nem todas estão satisfeitas com as condições. “As meninas têm medo de ir contra a vontade da organização ou denunciar por conta da multa de R$ 20 mil imposta no contrato”, afirmou.
A representante do Pará falou, ainda, que a final do concurso já está definida de acordo com o pagamento das supostas extorsões. Para ela, Indianara Carvalho, Claudia Alende e Rebeka Francis serão as primeiras colocadas porque investiram dinheiro no negócio.
Enquanto as denúncias assombram a cabeça de Cacau Oliver, organizador do concurso que já declarou que as ex-concorrentes terão que provar as acusações, as candidatas que se consideram injustiçadas recorreram à justiça. Mas elas não denunciaram Cacau, e sim, a “compradora de votos” Lívia Santos.
A representante do Tocantins confessou que contratou algumas pessoas para passar o mês votando nela, mas que a ação era legal e que a organização do concurso estava ciente. Revoltadas, Ana Paula Xavier, representante do estado do Amapá, e Thaynara Ferreira, da Paraíba, visitaram uma delegacia em São Paulo para fazer B.O. contra Lívia.
Elas, que afirmam ser o primeiro casal gay do concurso, fizeram uma declaração à AgNews afirmando que se consideram injustiçadas pela concorrência desleal. O casal afirmou que se Lívia não tivesse burlado o sistema, poderia ter passado para a segunda fase da disputa, que tem apenas 15 concorrentes.
Do Pop
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