Faleceu nesta quinta-feira (19), em Belo Horizonte (MG), a embaixatriz Leda Maria de Mello Coimbra, aos 83 anos. Ela era a última irmã viva do ex-presidente da República Fernando Collor de Mello e a segunda filha do casal Arnon de Mello e Leda Collor de Mello. A causa da morte não foi informada pela família.
Casada por décadas com o diplomata Marcos Coimbra — falecido em 2013 —, Leda Maria acompanhou de perto a trajetória internacional do marido, desempenhando um papel ativo nas missões diplomáticas brasileiras pelo mundo. Com seu estilo discreto, mas firme, a embaixatriz também se destacou por seu envolvimento em ações culturais, sociais e de promoção das relações internacionais entre o Brasil e diversos países.
O velório será realizado nesta sexta-feira (20), a partir das 10h, na Capela 2 do Cemitério Parque da Colina, na capital mineira. Familiares, amigos e colegas do corpo diplomático devem comparecer para prestar as últimas homenagens.
Trajetória e legado
Leda Maria viveu grande parte de sua vida entre representações diplomáticas brasileiras, acompanhando o marido em missões no exterior e contribuindo com iniciativas voltadas à integração cultural, à cooperação internacional e ao apoio a comunidades brasileiras em outros países.
Com uma formação sólida e espírito público, ela representava uma geração de mulheres que desempenharam papéis importantes — ainda que muitas vezes nos bastidores — da diplomacia nacional. Ao longo de sua jornada, cultivou amizades, projetos e ações que marcaram positivamente a imagem do Brasil fora de suas fronteiras.
A morte de Leda Maria representa uma perda significativa não apenas para a família Collor de Mello, mas também para a memória institucional do Itamaraty e para os círculos culturais e sociais com os quais manteve contato ao longo da vida.
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