30/11/2016 06:49:55
Internacional
Emergência de outro voo pode ter influenciado queda
Avião da Chapecoense teria ficado sem combustível depois de dar voltas antes de cair na Colômbia
DivulgaçãoEmergência de outro voo pode ter influenciado queda
Todo SegundoHá muitas dúvidas sobre o acidente que matou 71 pessoas na madrugada desta terça-feira na Colômbia, incluindo atletas da Chapecoense. Uma das possibilidades é que tenha ocorrido uma pane seca - a falta de combustível.

O rastreamento do voo da companhia LaMia, que viajava com jogadores do clube catarinense, mostra que o avião deu duas voltas no ar antes de começar a reduzir a velocidade e cair (veja fotos do acidente). A polícia colombiana investiga o motivo que levou o piloto a dar essas voltas.

Imagens do radar revelam outros aviões nas proximidades do aeroporto, sendo que um deles entrou na linha de aterrisagem enquanto que o avião da Chape se encaminhava para sua segunda órbita.

Existe a hipótese de que seria um voo da companhia área VivaColombia, que pediu prioridade de pouso e foi atendido. Segundo especialistas, o procedimento normal seria dar prioridade ao voo da LaMia, que estaria operando em situação emergencial.

Questionado sobre o caso, o ministro dos transportes da Colômbia disse que é preciso aguardar as investigações. Em nota, a companhia negou que um de seus voos teve prioridade para pousar e que a aeronave tenha declarado emergência à torre de controle.

Caixas-pretas localizadas

As duas caixas-pretas do avião já foram resgatadas e estão intactas. Os equipamentos devem esclarecer o que provocou o acidente na Colômbia.

Especialistas concordam, no entanto, que não havia combustível na aeronave no momento da queda. Resta saber se após uma pane o piloto esvaziou os tanques para evitar uma explosão, ou se o combustível acabou durante o voo.

Criada em 2009, a empresa LaMia operava nos últimos dois anos com voos fretados; levava equipes de futebol, incluindo a seleção da argentina que, no início do mês veio jogar no Brasil pelas eliminatórias da Copa.

A Chapecoense pediu autorização para viajar direto de São Paulo para Medellín, mas o pedido foi negado. Em nota, a Anac afirma que não autorizou porque, de acordo com os termos internacionais em vigor, o transporte direto só pode ser feito por uma companhia aérea brasileira ou colombiana.

Com informações do Jornal da Band

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