08/12/2021 17:15:22
Internacional
Ômicron reinfecta mais, mas é menos grave, afirma Organização Mundial da Saúde
A fim de obter quadro mais preciso, diretor da organização incentivou países a contribuírem com a avaliação da nova variante
DivulgaçãoDados preliminares mostram que a nova variante é menos perigosa que a Delta
AFP

O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou nesta quarta-feira (8) que a variante Ômicron do coronavírus parece apresentar uma taxa maior de reinfecções, mas causa sintomas menos graves.

"Os dados preliminares da África do Sul sugerem um risco aumentado de reinfecção pela Ômicron, mas são necessários mais dados para tirar conclusões mais fortes. Também há evidências que sugerem que a Ômicron causa sintomas menos graves do que a Delta", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus em um encontro com a imprensa em Genebra.

A fim de obter rapidamente um quadro mais preciso das características da variante, ele instou todos os países a contribuírem para sua avaliação, transmitindo seus dados à OMS. Ao mesmo tempo, solicitou que os países continuem seus esforços no campo da vacinação e respeito pelos gestos de barreira.

A cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, também se referiu a estudos preliminares publicados nos últimos dias que parecem mostrar que a variante Ômicron torna a vacina Pfizer/BioNTech menos eficaz, mas pediu o máximo de cautela na interpretação dos dados.

"Há uma grande variação na redução da eficácia dos anticorpos que vai de quatro a cinco vezes menos a 40 vezes menos nesses diferentes estudos", que se limitam ao seu efeito sobre os anticorpos, "quando sabemos que o sistema imunológico é algo muito mais complexo", ressaltou.

"É prematuro concluir que a redução da atividade de neutralização de anticorpos deve resultar em uma diminuição significativa da eficácia das vacinas", acrescentou.

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