19/12/2018 12:01:16
Justiça
Caso “Mary Montilla”: na cara de homem não se bate, diz “Carne Crua”, em julgamento
Cícero Pereira dos Santos, confessou ter matado a facadas a travesti, após receber um tapa em seu rosto
William Krader / Todo SegundoCícero Pereira dos Santos, vulgo “Carne Crua”, no banco dos réus
Todo Segundo

O réu Cícero Pereira dos Santos, vulgo “Carne Crua”, confessou ter matado a facadas a travesti “Mary Montilla ou Peu”, 26 anos, em Palmeira dos Índios. O crime ocorreu em agosto de 2017, no bairro São Cristóvão.

O julgamento está acontecendo nesta quarta-feira (19), no auditório do Centro de Ensino Superior Cesmac Sertão, no bairro Vila Maria, e é conduzido pela juíza Carolina Sampaio Valões Rocha Andrade, titular da 4ª Criminal de Palmeira dos Índios.

Carne Crua começou seu depoimento explicando que queria responder todas às perguntas. “O crime aconteceu por volta das 4h20. Foi quando a Peu estava com uma morena dançando no balcão do bar do Aparecido e quando soltou ele passou a mão na bunda dela. Ela se virou e ficou de frente para mim e me acusou de ter passado a mão nela”, afirmou.

Segundo relato de Carne Crua, depois disso a travesti deu um tapa em seu rosto quando ele disse na "cara de homem não se bate". Na saída do bar ele revelou que perseguiu a vítima e cometeu o crime. Ela foi alcançada e recebeu três golpes de faca.

O caso

"Mary Montilla ou Peu" foi morta por dois homens ao sair de um bar no bairro São Cristóvão, em Palmeira dos Índios, em agosto de 2017. Conforme relato de testemunhas à Polícia Militar, Mary Montilla saiu do estabelecimento e foi perseguida pelos algozes, que a atingiram com várias facadas pelo corpo, sendo dois na região do pescoço, com a vítima vindo a óbito no local da ocorrência.

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