O mês de outubro é especial para Mônica Maria Silva, servidora do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), diagnosticada com câncer de mama. Há pouco mais de um ano, a servidora vive a batalha contra a doença e afirma com fé e esperança: “tenho certeza que eu já estou curada”.
Mônica tem 56 anos e trabalha no Fundo de Modernização do Poder Judiciário (Funjuris) há cerca de 12 anos. Em julho de 2022, após realização de exames, descobriu um nódulo na mama esquerda.
“Todos os anos eu realizo os meus exames preventivos, e uma certa vez, após sentir uma pequena dor na mama esquerda, realizei os exames de mamografia e biópsia e descobri um nódulo”, recorda-se.
“Deus só dá a carga a quem pode carregar”
Mônica conta que a dor persistia e que só foi possível fechar o diagnóstico após a ida em alguns médicos e a realização de vários exames.
“Fiz a mamografia e a biópsia com a agulha fina e não deu nada, mas eu sentia que tinha algo errado. Fui a vários médicos, mas foi a doutora Astéria, do Departamento de Saúde e Qualidade de Vida [DSQV] que investigou mais a fundo e viu que havia uma atipia”, ressalta.
A servidora relembra que chorou muito no dia em que recebeu a notícia, mas que precisava ser forte e buscar o tratamento adequado. “Deus só dá a carga a quem pode carregar”, diz.
Tratamento
Após realizar outro exame de biópsia e confirmar o diagnóstico de câncer de mama, Mônica iniciou o tratamento.
Ela conta que iniciou as sessões de quimioterapia em julho de 2022. “Foram os meses mais difíceis pra mim”, diz. A primeira etapa do tratamento foram quatro sessões de quimioterapia vermelha, e a segunda etapa começará ainda esse mês, com 12 sessões de quimioterapia branca, para então realizar a cirurgia”.
“Passei 12 dias deitada, sem conseguir me levantar após a primeira sessão de quimioterapia”, relembra. Hoje, Mônica diz que conseguiu se adaptar ao tratamento e que não vê a hora de concluir as sessões para fazer a cirurgia.
“Eu tenho muita fé e acredito que já estou curada”
Ela aproveita para dizer para todas as mulheres que possam estar passando pelo que ela também está, que não desistam, que se apeguem a Deus e acreditem na cura.
“Aparece muita gente com pensamentos negativos dizendo para mim que é o fim. Mas não, eu tenho fé que já estou curada”, afirma.
Ela também orienta que ao se deparar com alguma anormalidade na mama, que não descansem até finalizar algum diagnóstico: “Minha sorte foi ter corrido atrás e ido para vários médicos para investigar o que eu tinha. Se eu tivesse parado no primeiro que disse que não era nada, com certeza seria bem pior”.
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