Caso Reyneri: acusados de matar advogado estão sendo julgados Todo SegundoDo Todo SegundoOs quatro acusados de envolvimento no assassinato do advogado e agropecuarista Alberto Reyneri Pimentel Canales Ybarra, executado a tiros, em 2012, no Povoado Santo Antônio, na zona rural, do município de Palmeira dos Índios, estão sendo julgados, nesta quinta-feira (15), pelo 3º Tribunal do Júri da Capital.
Os réus são o ex-vereador Arnaldo Cavalcante Lima (“Arnaldo do Detran”), o suposto mandante; o policial militar Rogério Ferreira dos Santos (“Cabo Lelo”); Ely Oliveira de Almeida; e Paulo Roberto Xavier de Araújo (Paulo bala”). Familiares da vítima e dos acusados lotam o salão do júri.
O júri é conduzido pelo juiz Geraldo Cavalcante Amorim, titular da 9ª Vara Criminal. A médica Helenilda Veloso Pimentel Canales, mãe do advogado foi a primeira a ser ouvida e afirmou em depoimento que, Reyneri chegou a alertar várias pessoas de que se acontecesse algo com ele, o responsável seria o Arnaldo “e seus comparsas”.
Segundo testemunhas, Arnaldo e Reyneri tiveram uma discussão meses antes, em assunto relacionado à política local. Ambos teriam se agredido verbalmente e Reyneri teria dado um soco em Arnaldo.
Participam do júri o promotor do MPE Carlos Davi Lopes; os advogados assistentes de acusação Bruno Vasconcelos Barros e Thiago Pinheiro; o advogado Joanísio Pita de Omena Júnior (réus Paulo Roberto e Ely Oliveira); os advogados Fernando Maciel e Thiago Henrique Marques Luz (réu Rogério Ferreira); e a advogada Lívia Maria Souza Brandão (réu Arnaldo Cavalcante Lima).
Mãe da vítima, a médica Helenilda Veloso Pimentel Canales, presta depoimento, ao juiz Geraldo Cavalcante AmorimEntenda o casoO agropecuarista e advogado, Reyneri Pimentel Canales, foi executado com 20 disparos no dia 16 de agosto de 2012, na Fazenda Acapulco, localizada no Povoado Santo Antônio, zona rural do município de Palmeira dos Índios. Segundo informações da polícia, além de pistolas ele teria sido executado com tiros de escopetas calibre 12.
Os indivíduos que participaram da execução utilizaram toucas ninjas para dificultar a identificação. Reyneri era conhecido em Palmeira dos Índios por ter tido um filho com problemas congênitos. A criança era considerada um dos menores seres humanos do mundo, com apenas 63 centímetros de altura. A criança faleceu aos 12 anos.