Divulgação“Estou limpo, diz Collor sobre seu nome em lista da Lava Jato Todo SegundoO senador Fernando Collor (PTB_AL) afirmou estar ‘limpo’ e que não teme nenhuma investigação sobre o fato de seu nome constar na lista de envolvidos no esquema de corrupção na Petrobras. Collor publicou em sua página no Facebook, neste sábado (7), uma mensagem dizendo que vai provar inocência.
— Sobre a inclusão de meu nome na lista da PGR, estranho e reajo com veemência. Estou limpo, não temo nenhuma investigação e vou provar, mais uma vez, minha inocência. Reafirmo o que já disse, inclusive na tribuna do Senado Federal, quando tomei a iniciativa de exigir das autoridades os devidos esclarecimentos: não mantive qualquer tipo de relação pessoal, política ou empresarial com o tal do doleiro contraventor. Da mesma forma que ficou provada a minha inocência, em dois julgamentos realizados pela mais alta Corte de Justiça do País, o STF, em função do turbilhão de denúncias falsas que levaram à cassação política de meu mandato presidencial, estou novamente pronto para enfrentar e provar que nada tenho a ver com esse esquema criminoso.
O ex-presidente já havia afirmado em nota, no mês passado, não ter qualquer tipo de relação com o doleiro Alberto Youssef, que o citou durante depoimento em delação premiada. Ele responde processo desde julho do ano passado por depósitos de dinheiro feitos em sua conta bancária por Youssef. O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki autorizou que as investigações sobre Collor continuem.
Ao todo, 48 políticos de seis partidos serão investigados: 31 são do PP; sete são do PT; outros sete são do PMDB; um é de PSDB; um é do PTB e um é do Solidariedade (SD). Consta ainda o nome do lobista Fernando Antonio Falcão Soares, vulgo Fernando Baiano, lobista apontado como operador do PMDB no esquema de desvios dos contratos da Petrobras e do tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
São 22 deputados e 12 senadores, além da ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney, do ex-ministro Antonio Palocci (cuja investigação será remetida à Justiça de Curitiba), do tesoureiro do PT João Vaccari Neto (que ocupa cargo na direção do partido, mas nunca concorreu a cargo eletivo) e de 12 ex-deputados.
Os pedidos de investigação foram entregues na última terça-feira (3) no gabinete de Zavascki, responsável pelo caso no Supremo. Todos os nomes foram citados durante os depoimentos de delação premiada feitos no âmbito da Operação Lava Jato.
Do R7