17/10/2014 09:32:20
Política
“Mensalão”, “Petrolão” e, como em Cuba, “cositas más”
Escândalos foram acontecendo na política nacional e o povo aplaudindo
“Mensalão”, “Petrolão” e, como em Cuba, “cositas más”
Todo Segundo

Por Carlos Augusto

O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva até que conseguiu se blindar quanto ao envolvimento comprovado do Partido dos Trabalhadores (PT), do qual é fundador e até hoje mentor, acerca de graves denúncias envolvendo a sua agremiação partidária e, consequentemente, o seu nome, de cuja conduta sempre pairou desconfianças, a não ser por parte de uma grande maioria populacional que, até pouco tempo, achou interessante e se conformou com o velho e costumeiro assistencialismo em nosso País.

Quase doze anos se passaram apenas de mandatos, porém, o senhor maior líder do ABC paulista, até pelo menos as últimas eleições em primeiro turno, já vinha cavando cargos públicos há mais de trinta anos. Um pedaço perdido de apenas um dedo o impediram de trabalhar, que pena! Podem rir. E o sindicalismo no Brasil – e isso é histórico – em quase toda a sua totalidade, costuma absorver e dar guarida a esses “incapazes”.

As denúncias foram acontecendo, das quais, o PT sempre como principal protagonista, e todos os envolvidos alegando, é claro, a mais legítima inocência. Porém, o pavio mais explosivo veio com a revolta do então deputado Roberto Jeferson que, ao não ter atendidos alguns de seus interesses, principalmente pessoais, resolveu detonar, essa sim a maior bomba: a cúpula do Partido dos Trabalhadores. Tentando, o considerado delator, escapar de determinadas imputações, citou por diversas vezes o então presidente Luís Lula, porém não obteve o retorno desejado, que seria esclarecer definitivamente que os seus “companheiros” e subordinados obedeciam, sem nada contestar, os seus comandos.

Entretanto, a casa começou a cair, e de tanta pressão popular, de alguns poucos mais informados e descomprometidos com o formato assistencialista de se fazer política, além da mídia, hoje muito mais universalizada e dinâmica, o rei do populismo e fisiologismo, Lula da Silva, rendeu-se e fez também com que se rendessem os seus cúmplices, que até hoje, condenados, conseguem cumprir as penas mais brandas que já se viu nesse Brasil diante de crimes que deveriam ser considerados também hediondos, como roubar um povo, enganando-o e assaltando os seus sonhos, sob o disfarce de que a pobreza nesse país hoje se traduz em riqueza ou em sua direção. Povão manipulável esse nosso!

No mesmo caminho, e ainda em tempo hábil contra essas velhas mentiras e enganações, acontece um dos maiores escândalos de todos os tempos em nossa cansada República: a máfia e a prática da desmedida roubalheira no âmbito da nossa maior estatal, a Petrobras, vergonha essa que, como é peculiar ao povo brasileiro, já foi inclusive também cognominada: “Petrolão”. E continua a velha historinha, que virou também jargão: “não sei de nada, não vi nada, não me diga nada”.

Em política tudo passou a ser possível em nossa terra, mesmo que vergonhoso e imoral. O “Petrolão” pode ser ainda o “tiro de misericórdia” nesse modelo superado em que o PT se sustenta, inclusive com sua insistência nos mais ridículos subterfúgios.

Pois então, como na história política do Brasil só não se viu ainda boi voar, mesmo que o Partido dos trabalhadores venha a vencer as eleições para presidente, já está claro e numericamente comprovado que, tanto o PT como Luís Inácio Lula da Silva, terão sido os maiores derrotados nesse pleito.

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