Ações da educação se destacam e Lobo pode se tornar prefeitável Todo SegundoPor Berg Morais
Secretário de infraestrutura do município, Rodrigo Gaia (PSDB) anda bastante enciumado com o prestígio do titular da pasta da Educação, Luiz Lobo. Considerado o dono do pedaço, Lobo devorou a autoridade dos demais secretários e é visto como maior potência do Poder Executivo, depois do prefeito James Ribeiro (PSDB). Até o secretário de articulação política, Antônio Fonseca (PMDB), que era cogitado como uma possibilidade na composição de chapa do grupo, foi descartado e já não tem mais voz ativa no município.
Nem o próprio prefeito questiona as ordens de Luiz Lobo, segundo funcionários da Prefeitura, ligados a cargos de grande escalão. Quando o Lobo começa a uivar, o silêncio predomina. Mas a que se deve todo esse respeito ao forasteiro que chegou ditando as ordens?
“Quando há descentralização do poder, tudo fica mais fácil e os resultados começam a aparecer”, disse o secretário, se referindo à nova metodologia de trabalho implantada na pasta em que administra há quase um ano. Ele entende que para defender uma mudança profunda na estrutura do ensino público é necessário uma gestão técnica e não política.
Luiz Lobo se apoia em números para argumentar que Palmeira dos Índios está fazendo o possível, dentro de sua capacidade financeira, para melhorar o quadro das escolas municipais. Investir na capacitação dos profissionais seria o alicerce para a construção de uma educação básica de qualidade, além da valorização da classe.
O resultado dessa capacitação técnica dos docentes é a melhoria do ensino na sala de aula, refletindo na aprovação de alunos em exames de seleção em instituições federais. “Pela primeira vez, cerca de 50 alunos do município foram aprovados no exame de seleção do IFAL. Isso demonstra que a qualidade do ensino público está se equiparando ou até mesmo superando as instituições privadas”, ponderou Luiz Lobo.
Enquanto Luiz Lobo apresenta avanços na Educação, Rodrigo Gaia pega carona nas obras deixadas pelo seu antecessor e não consegue fazer seu nome entrar na boca do povo. Já Antônio Fonseca - que tinha mais prestígio como vereador - era pra ser o bombeiro da gestão e minimizar os incêndios que ocorrem em qualquer governo. Mas, dizem as más línguas, que para minimizar os incêndios ele usava só suas lágrimas, que foram muitas, mas insuficientes.
Por fim, a médica Verônica Medeiros (PSDB) já anunciou em emissoras de rádio que entrará na disputa política, independente do apoio dos tucanos. Ela tem recursos para investir e grupo (leia-se família Toledo). Rodrigo Gaia tem o apoio do pai, conselheiro do Tribunal de Contas Edval Gaia, e do irmão, Deputado Estadual Val Gaia. Já Fonseca, não tem “investidores” nem grupo. Será que James Ribeiro apostará num desses nomes tendo um racha como consequência, ou irá apostar num nome neutro como o de Luiz Lobo?
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