Agripino Alexandre, de 78 anos, ex-prefeito de Arapiraca morreu na manhã desta segunda-feira (7), em Maceió. Ele estava internado em uma unidade de saúde da capital há quase três meses, sendo dois deles em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), após apresentar problemas cardíacos e renais.
De acordo com informações, o ex-prefeito de Arapiraca deveria ter passado por uma intervenção cirúrgica no final do ano passado, porém a pedido do próprio Agripino Alexandre que pediu para mudar a cirurgia de troca de uma válvula cardíaca para este ano. Devido a pandemia não pode ser realizada e o quadro clínico se agravou. Agripino chegou a testar positivo para a Covid-19, mas conseguiu se recuperar. Além disso, teve um quadro de ascite, que acabou comprometendo o funcionamento dos rins e fígado. A causa da morte teria sido falência múltipla dos órgãos, em decorrência de problemas cardíacos.
Natural do município de Arapiraca, no agreste alagoano, Agripino Alexandre do Santos já ocupou os cargos de vereador e vice-prefeito. Assumiu a cadeira como chefe do executivo municipal ente os anos de 1973 e 1976, por ocasião da morte do prefeito, Higino Vital. Na sua gestão, ganhou visibilidade pela construção do Estádio Municipal Coaracy da Mata Fonseca.
Nos idos de 1978 foi eleito deputado estadual com uma votação expressiva, sendo o mais bem votado. Se destacou por defender o projeto Programa Nacional do Álcool (Proálcool) e pela luta corajosa contra a ditadura militar em Alagoas. Consta no seu currículo a nomeação como procurador da Assembleia Legislativa de Alagoas.
O ex-prefeito era formado em contabilidade e direito. Agripino Alexandre deixa esposa, quatro filhos, além de quatro netos.
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