Após filiações, partidos já articulam coligações para eleições municipais Todo SegundoJornal Gazeta de Alagoas
A corrida eleitoral já superou um primeiro obstáculo, que foi o entra e sai de políticos das legendas, garantido por lei, em especial para o processo sucessório deste ano. Agora, é hora de contabilizar quadros e, principalmente, traçar perspectivas de alianças.
Quem está na disputa majoritária, por ora, é o prefeito Rui Palmeira (PSDB), o deputado federal Cícero Almeira (PMDB), o deputado feredal João Henrique Caldas (PSB) e Paulo Memória (PTC), um outro nome dos partidos nanicos radicais, por estarem mais à esquerda.
Pelo menos é esse o cenário, de momento, mas que pode se alterar com o passar dos dias. O fato é que com a definição dos nomes, o trabalho de base começa agora. O PMDB aparentemente só perdeu do chapão que elegeu Renan Filho (PMDB) o PDT, de Ronaldo Lessa, que está fora da aliança com o Palácio. Mas, em compensação, os outros partidos – PT, PCdoB, PSD, PROS, PTdoB, PTB, PHS, PSC e PV – estão todos juntos e misturados à espera do comando.
O PT, do deputado Paulo Fernando dos Santos, o Paulão, tinha demonstrado o desejo de encabeçar uma candidatura, mas com o avanço da crise e dependência nacional da presidente Dilma Rousseff, da força do partido, é possível que os petistas estejam se aquietando para marchar junto com Cícero Almeida.
Ainda assim, fontes da legenda, de correntes minoritárias, “sonham” em ver o PT retomando seu caminho próprio ao lado de partidos tradicionais da esquerda e resgatar a Frente Brasil Popular.
Se isso não se consolidar em torno de um nome majoritário, pode viabilizar uma aliança proporcional, a depender do que permitam as regras do processo eleitoral.