Por Roberto Gonçalves
As demissões e atraso de pagamento de salários de servidores do município de Arapiraca em razão da queda dos repasses da principal receita do Fundo de Participação dos Municípios – (FPM) começam a refletir negativamente na economia da cidade mais importante do interior do Estado. Os comerciantes e lojistas reclamam da queda nas vendas e, sobretudo das dificuldades para manter a folha de pagamento, encargos sociais e pagamento de faturas para renovação dos estoques.
A prefeita Célia Rocha (PTB) anunciou uma coletiva à imprensa local para esta terça-feira, 11, as 8 h no Centro Administrativo para falar das medidas tomadas diante da crise econômica. Diante da crise, a população pobre é a mais penalizada com a deficiência da prestação dos serviços de saúde onde faltam medicamentos, médicos, assistentes sociais nos postos e unidades básicas de saúde. Nas escolas da rede pública do município as escolas estão desassistidas da merenda escolar, e segundo informações extraoficiais, falta o essencial, o gás para cozimento dos alimentos.
Na manhã desta segunda-feira, 10, estudantes do Instituto Federal de Alagoas – (Ifal) que residem em Arapiraca e estudam em Palmeira dos Índios, denunciaram através de uma emissora de rádio, que os ônibus que fazem o transporte dos estudantes foram retirados de circulação. O motivo estaria relacionado ao atraso de pagamento de três meses da Prefeitura de Arapiraca junto aos prestadores de serviço.
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