O secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno, vai deixar o governo após não aceitar o convite feito pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir o comando de uma estatal, afirma reportagem do jornal O Globo. A medida teria sido sugerida em reunião com Jair Bolsonaro como forma de apaziguar situação de crise gerada no governo após denúncias de que Bebianno participou de esquema de candidaturas "laranjas" no PSL durante as eleições.
A permanência do secretário foi negociada pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzonni, mas o presidente não aceitou e quis rebaixar Bebianno de cargo, que não aceitou a proposta. O assunto continua a ser discutido no fim de semana, afirma reportagem. O Planalto não deu informações sobre o status do auxiliar.
Bebianno participou de reunião com Onyx e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno nesta sexta-feira (15) e, só no final, ficou a sós com o presidente. Envolvido nas denúncias, o secretário entrou em um processo de fritura no governo no início desta semana, começado por Carlos, mas reforçado pelo pai.
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