O presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou de fake news a notícia divulgada especialmente pelo deputado federal André Janones (Avante-MG) de que ele colocará o ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) como ministro da Previdência Social. Em entrevista ao canal Pilhado neste domingo (9), Bolsonaro colocou essa notícia junto com outras notícias que, segundo ele, são tentativas de políticos da esquerda de desqualificá-lo.
"Agora estão falando duas coisas aí. Primeiro, que eu sou canibal. Pô, é foda né? Aguentar um trem desse aí. A outra é que o Collor vai ser ministro e que nós vamos confiscar a aposentadoria dos aposentados. É o tempo todo assim. Não tem o que falar. Não pode me comparar ao Lula, né? Inclusive com uma diferneça enorme, po. Inclusive o Lula deixou o Al Capone para trás. Eu tenho pena do Al Capone. Batedor de carteira, entre outros que nós tivemos aqui pelo Brasil. Então os caras ficam em cima disso, tentando aí amedrontar a população", reclamou Bolsonaro.
Em outro trecho, ele culpou diretamente André Janones pelo caso. "Começou com esse Janones, esse cara aí causa um mal terrível à nação, esse mentiroso aí. Segundo o Janones, eu vou colocar o Collor de Mello como ministro da Prêvidência e vou confiscar a aposentadoria de todo mundo. Tem gente que acredita", criticou, reiterando também que José Dirceu e Dilma Rousseff voltarão a ser ministros com Lula.
Sobre o episódio do canibalismo, ele afirmou que estava apenas relatando um ritual de uma tribo indígena naquela entrevista. "Ninguém é canibal, meu Deus do céu, Falamos sobre a tradição dos yanomamis lá numa reserva indígena Surucuru", disse, sobre a entrevista ao jornal norte-americano The New York Times.
O presidente afirmou que já espalharam outros boatos, como o de que acabaria com o Bolsa Família. "Realmente, mudou. Passou a ser Auxílio Brasil", explicou.
"Falam lá atrás que eu ia acabar com o seguro defeso para o pessoal que pesca. Não só mantivemos como botamos as marisqueiras para dentro desse projeto", completou.
O presidente também afirmou que diziam que ele "mataria os gays" e que em seu governo a morte de homossexuais diminuiu 40% na média global.
E-mail: [email protected]
Telefone: 3420-1621