Rádio SampaioCâmara Municipal de Palmeira dos Índios vira caso de polícia Todo SegundoPor Deraldo Francisco
A situação na Câmara de Vereadores de Palmeira dos Índios está virando um caso de polícia. Aliás, na quarta-feira passada (06), a sessão foi encerrada muito antes da hora, logo depois da chegada de uma guarnição do Pelotão de Operações Policiais Especiais (Pelopes). Há hoje o grupo que apoia o presidente da Mesa Diretora, vereador Júnior Miranda, que é composto por ele e mais quatro vereadores, chamado de G5. E há os que querem o presidente e o 1º secretário, Fabiano Gomes, fora da Mesa e da Câmara. Isso mesmo, o G10 quer cassar os mandatos dos dois. E é aí que mora o perigo.
Um dos vereadores já disse que, enquanto a briga for política, ele respeitará as regras, mas, quando passar para a questão pessoal, o sangue vai dar no meio da canela. O vereador disse que não vai tolerar perseguição pessoal de quem quer que seja. Segundo ele, pode ser do tamanho de um poste e com a coragem de um leão. “O mandato é meu. Devo aos meus eleitores e vou cumprir os quatro anos porque farei um mandato honesto. Se vier com safadeza para tomar o meu mandato a conversa será outra. O sangue vai dar no meio da canela”, disse o vereador. “Pode vir quente que estou fervendo. Não nasci para virar semente”, comentou.
A coisa está esquentando tanto na Câmara que alguns deles já estão até com segurança. Isso não se via na Câmara de Palmeira dos Índios há muitos anos. Ou seja, daqui pra frente, talvez, a presença da polícia nas sessões não será uma exceção, mas uma necessidade. Há risco iminente de confronto no plenário ou nos corredores da Casa. Em dez meses, a coisa desandou na Câmara de Palmeira dos Índios de forma que, hoje, só a polícia controla.