O Projeto de Lei que "dispõe junto à Caixa Econômica Federal a liberação do empréstimo na ordem de R$ 10 milhões, que será destinado às mobilidades urbana e rural de Palmeira dos Índios”, voltou a ter tramitação na Câmara de Vereadores do município nesta quarta-feira (25).
O assunto não chegou a ser discutido durante sessão desta quarta, porque o presidente do Legislativo, Agenor Leôncio se negou a colocar em pauta. O projeto de Lei, já foi aprovado pela Câmara Municipal, mas terá que ser modificado a pedido da própria Caixa e que siga a portaria da Secretaria do Tesouro Nacional, que muda a fonte de garantia de ICMS para FPM.
Durante sessão extraordinária, o assunto foi questionado pelos vereadores Fabiano Gomes, Joelma Toledo e Adelaide França, mas o presidente da casa resolveu encerrar a sessão antes mesmo de fazer a chamada final. “Estariam eles pressionado o prefeito por algo em troca, o toma-lá-dá-cá?”, questionou um munícipe, presente na galeria da casa sobre o conhecido G-9.
Questionado pela reportagem do Portal Todo Segundo, Leôncio alegou que o projeto chegou atrasado e por isso não foi colocado em pauta. “Esse projeto chegou hoje, eu já tinha feito a pauta, já, e a gente deixou para a próxima sessão”, disse de maneira confusa o presidente da Câmara, alegando que o projeto também não foi colocado em pauta na sessão extra a pedido do jurídico da casa para uma análise.
De acordo com matéria publicada no site oficial da prefeitura de Palmeira dos Índios, a intenção do governo Júlio Cezar, uma vez aprovado o financiamento, é levar drenagem e pavimentação para diversas localidades, melhorar a mobilidade urbana e rural no município, além de melhorar a vida das pessoas.
A meta do governo é investir nestas localidades: José Maia Costa, Ladeira do Padre Cicero, na Tabacaria, Canafistula, Lagoa do Rancho, Povoado Santo Antônio, Sabiá, ruas do entorno da Casal, Serra do Amaro, Eucalipto, Sonho Verde, Tenório Cavalcante e Maçonaria, Valdomiro Mota, na Vila João XXIII, Padre Ludugero, Coruripe da Cal, Alameda do Campo, Lagoa do Caldeirão, Bonifácio, Serra de São José, Serra da Mandioca, Vila Maria, entre outras, que deverão ser beneficiadas.
“Quebra de braço”
Com uma série de medidas que dependem de aval da Câmara Municipal para serem colocadas em prática, o governo do prefeito Júlio Cezar terá de se preparar para uma queda de braço no Legislativo. É que alguns dos vereadores do conhecido G-9, que se dizem ser seus aliados, tem criticado duramente sua gestão nas últimas sessões, mesmo com parentes ocupando cargos em seu governo.
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