DivulgaçãoColisão entre secretários de Teófilo pode refletir negativamente na eleição 2018 Todo SegundoPor Roberto GonçalvesUma colisão entre os secretários de primeiro escalão da gestão do prefeito de Arapiraca Rogério Teófilo (PSDB) pode sofrer graves reflexos na eleição 2018 no segundo colégio eleitoral do Estado. O empresário Ricardo Barreto foi o segundo a pedir demissão do cargo que ocupava na secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo em menos de um ano e meio da gestão da “mudança”. O primeiro a deixar o governo Teófilo, foi Júlio Houly da pasta da Agricultura e Meio Ambiente em maio de 2017, alegando problemas de ordem pessoal para debandar.
Foi especulado nos blogs de que a saída de Barreto teria motivação em uma possível pré-candidatura a deputado estadual nas eleições de outubro. Essa desculpa não foi confirmada pela coordenação de comunicação da Prefeitura de Arapiraca. O problema da saída de Barreto seriam discussões com alguns secretários que motivaram que o ex-secretário deixasse a gestão do prefeito Rogério Teófilo.
Fontes seguras da administração municipal, mas que preferem não se identificar, revelam que Barreto já havia tido discussões ásperas com Antônio Lenine, secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão e Adoniran Guerra, responsável pelo setor de licitação. Esses dois integrantes são considerados os mais fortes e influentes da gestão de Rogério Teófilo. Ambos iniciaram na gestão pública na primeira gestão da então prefeita Célia Rocha (PTC)
Reflexos na eleição 2018Os problemas, desencontros e discussões entre secretários da atual gestão pode está relacionado as eleições 2018. São pré-candidatos a deputados estaduais no grupo situacionista, o filho do prefeito, Moacir Neto (PSDB) o filho do ex-deputado estadual Dudu Albuquerque e da secretária municipal de Ação Social, Amilka Andrea Couto Melo, Breno Albuquerque (PRTB). Outra pré-candidatura, é da vice-prefeita Fabiana Pessoa, esposa do deputado estadual Severino Pessoa, e pré-candidato a deputado federal aliado de Teófilo.
Esses desencontros e interesses pessoais pelo poder, utilizando a máquina pública dentro do próprio grupo político pode trazer sérios reflexos negativos na eleição 2018 no segundo colégio eleitoral do Estado. Enquanto persiste a guerra pelo poder e os interesses pessoais de cada um, a cidade padece com a falta de medicamento e médicos nos postos e nas unidades básicas de saúde. Obras que não andam, não rendem não avançam e um outro volume de obras inacabadas da gestão anterior que não foram sequenciadas na atual gestão a exemplo da Praça da Juventude no bairro João Paulo II e os centros de acolhimento masculino e feminino além de creches.