Montagem/TodoSegundoCollor governador, Renan Pai e Renan Filho senadores Todo SegundoPor Geovan BenjoinoCollor de Mello governador, Renan Pai e Renan Filho senadores. Esse quadro resultado de um acordo, selado em 2014, será executado em sua plenitude nas eleições de 2018, revela uma fonte que pediu para não ser identificada.
O mandato de Renan Calheiros terminará em 2018, quando então o Senado Federal será renovado em dois terços, ou seja, em duas vagas.
Collor, cujo mandato expirará em 2022, apoiará Renan Filho e Renan Pai para o Senado e, em troca, disputará o Governo de Alagoas apoiado pelos dois políticos de Murici.
O acordo proporcionará espaço ao vice Luciano Barbosa, que assumirá o governo alagoano durante seis meses com o compromisso (termo cacofônico, mas necessário) de usar a máquina estadual em prol do sucesso eleitoral dos três aliados.
A estratégia, montada nos bastidores da campanha de 2014 e guardada a sete chaves até então, desbancará projetos de aliados, entre os quais, Ronaldo Lessa (que pensa em concorrer ao Senado) e adversários, a exemplo do ex-governador Teotônio Vilela, que anseia reconquistar uma vaga no Senado da República.
Para os incrédulos, as conveniências e os interesses político-eleitorais se sobrepõem à lógica dos pobres mortais, quebram paradigmas e rompem qualquer barreira, inclusive a descrença.
Reiterando, no mundo político o ilógico poderá se tornar lógico e vice-versa, o absurdo virar natural e os interesses conflitantes se conciliarem em torno do poder, que é o objetivo maior de quem milita na política partidária, independente do expecto ideológico.
Perdão, no mundo contemporâneo a ideologia tem existência real ou é mera ficção defendida por teóricos debilóides?!
Claro, se interrogados, nem Collor nem Renan Calheiros e muito menos Renan Filho admitirão tal acordo. Dirão que a notícia é fruto da fertilidade especulativa da imprensa, que é fofoca resultado da miragem de algum criador de estórias.
O tempo, senhor da razão, como enfatiza o velho provérbio, confirmará ou não o jogo que ditará as regras das eleições de 2018.