DivulgaçãoDenúncia pode impedir embarque do PDT no Governo Renan Filho Todo SegundoPor Bernardino Souto MaiorCaiu como uma bomba a denúncia que o Ministério Público Federal (MPF) fez citando que senador Renan Calheiros(PMDB) havia negociado propina via PSDB nas eleições 2010.
Renan era candidato à reeleição numa chapa onde seu segundo Senador era o comunista Eduardo Bomfim(PCdoB) e o candidato ao Governo era Ronaldo Lessa pelo PDT.
Do outro lado o Governador candidato à reeleição Téo Vilela, com Benedito de Lira e José Costa. Outra Chapa era Collor (na época no PTB) para Governo com a dupla de agropecuarista para o Senado Álvaro Vasconcelos e Flavio Emílio.
E por fim Mário Agra governador e Heloísa Helena ao Senado. Todos sabem o resultado da eleição. Sete anos se passaram e num momento crucial para as articulações políticas visando 2018, o PDT resolveu se reunir para definir se embarca ou não no Governo de Alagoas compondo o grupo dos calheiros para as eleições do próximo ano.
A deliberação passa por autorizar a aliança com PMDB, onde Israel Lessa seria o nome para assumir a Secretaria de Planejamento e Gestão do estado de Alagoas.
Israel fez um destacado trabalho na Superintendência Regional do Ministério do Trabalho em Alagoas onde passou 4 anos.
Porém na última sexta quando o Presidente Regional do PDT, Deputado Ronaldo Lessa, reuniu direção executiva do partido uma informação caiu como uma bomba.
Em 2010 Ronaldo foi ao 2º turno contra Téo, perdeu por pouco, e até hoje não perdoa sua derrota por falta de estrutura financeira.
Hoje, 7 anos depois, descobre o pior.
O seu principal companheiro de chapa que o tirou de uma eleição tranquila ao Senado, havia intermediado dinheiro e caixa 2, segundo denúncia do MPF, para o PSDB Alagoano abastecendo assim o partido que elegeu Téo Vilela derrotando Lessa.
Assim ficará difícil Ronaldo Lessa aceitar embarcar no Governo de quem o traiu no passado.