Dilema dos tucanos em Alagoas reflete também na eleição em Palmeira Todo SegundoPor Kleverson Levy
Sem dizer ao certo quem será seu sucessor em 2016, o prefeito James Ribeiro (PSDB) carrega um dilema que é praxe dos tucanos em Alagoas.
O empurra-empurra para confirmar quem será seu pré-candidato na eleição deste ano faz relembrar a mesma dubiedade de seu padrinho e ex-governador de Alagoas, Teotonio Vilela (PSDB), em 2014.
Vilela, que passou oito anos no governo estadual, chegou ao fim de seu mandato sem trabalhar um nome para sucedê-lo. Hora era um dos secretários.
Hora era qualquer aliado. Hora foi o procurador Eduardo Tavares. Por fim, rodou, rodou e no final das contas indicou para uma missão árdua o filho de uma verdureira palmeirense, o vereador Júlio César (PSB).
James Ribeiro é tucano criado politicamente ao lado do ex-governador Téo Vilela.
Os dois carregam (Téo já carregou) um posicionamento que não deve ser qualidade para nenhum político: ficar em cima do muro sem dizer o nome do sucessor de seu grupo político.
Com a demora, foi assim também na gestão de Vilela, aliados vão deixando o ninho tucano e pulando "fora do barco" aos poucos, devagar e na mesma proporção para indicação do prefeitável.
Enquanto isso, vai dando tempo ao tempo para que a oposição trabalhe diuturnamente nomes que ganhem simpatia da população palmeirense.
Porém, quem deve resolver a situação é o próprio Ribeiro que está com a máquina administrativa nas mãos, é prefeito de segundo mandato, tem serviços prestados à população e carrega o percentual de votos numa eleição em que cada (ex) prefeito obtém fora e - imagine! - dentro do Poder.
Por outro lado, até lá, sabe-se que o café vai ficando cada vez mais frio em final de mandato.
Será?
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