A ex-presidente Dilma Rousseff comentou, nesta quinta-feira (21), sua recusa em ser vacinada no dia 25 de janeiro. "Agradeço, mas diante das circunstâncias tenho o dever de recusar a oferta, por razões éticas e de justiça", disse ela, que recebeu o convite do governador de São Paulo, João Doria.
Além de Rousseff, o ex-presidente Fernando Collor também rejeitou o convite do governador, que foi feito a todos os ex-presidentes do Brasil. Pelo plano nacional de vacinação, devem ser vacinados neste momento os trabalhadores da área da saúde, indígenas aldeados e idosos institucionalizados.
"O Plano Nacional de Vacinação deve ser respeitado e, se é certo que a vacinação já começou, não há montante de vacinas disponível para que eu, agora, seja beneficiada", reforçou a ex-presidente, em nota divulgada pela assessoria de comunicação.
Evento com ex-presidentes será sem vacina
Apesar da proposta de vacinação enviada aos ex-presidentes do Brasil, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) anunciou que realizará um evento sem vacinação no Palácio dos Bandeirantes com o objetivo de incentivar a vacinação da população e atribuir um caráter suprapartidário à campanha.
Os ex-presidentes Michel Temer e Fernando Henrique Cardoso confirmaram presença. Já José Sarney deve participar de forma remota. Lula e Dilma, que também foram convidados, recusaram.
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