Até as eleições de outubro muita coisa deve acontecer, ou seja, muita água ainda passará pela ponte. "O jogo não acabou, ou já esqueceram 2006? Quem se acha vencedor poderá ser vencido", alertou. O recado foi dado esta semana por uma fonte ligada ao senador, Fernando Collor, que no apagar das luzes derrotou o imbatível Ronaldo Lessa para o Senado em apenas 28 dias.
A fonte que pediu reserva relembrou outro fato também registrado em 2006. O então candidato governador, João Lyra, nadava no mar de dinheiro arrematado naquela época o apoio de 90% dos prefeitos e 25 dos 27 deputados estaduais. Resultado: o laranjal apodreceu antes do tempo e Téo Vilela que tinha o apoio do povo, venceu JL ainda no primeiro turno, deixando os laranjas sem chão e sem rumo até hoje.
Sabe-se e Collor também que em 2022 inevitavelmente haverá confronto com os Calheiros pela vaga do Senado caso Renanzinho seja reeleito governador. Águia velha na política, Collor quer matar o jogo nesta eleição: ou implaca Célia Rocha de vice na dobradinha com Renanzinho ou vai para o pau lançando-se candidato a governador faltando 36 dias para as eleições.
Experiente e com a moral de quem deu a volta por cima, o senador, Fernando Collor, é franco atirador e nada tem a perder nestas eleições. Sedenta pelo surgimento de um nome forte e capaz de duelar com os Calheiros, a oposição já tomou conhecimento dessa possibilidade, que poderia unir em um só palanque a oposição, inclusive velhos e conhecidos adversários de Collor.
A fonte concluiu ironizando que em política não existe WO e assim como acontece em partida de futebol, ninguém deve cantar vitória antes do tempo ou subestimar os adversários como vem ocorrendo em Alagoas. Caso não mantenha sua candidatura a presidente ou não seja feito o acordo exigido por Collor que estaria pretenso a indicar o vice de Renan Filho podem aguardar novidades, sustenta a fonte.
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