Grupos polÃticos se movimentam com vistas em 2016 em Arapiraca Todo SegundoPor Roberto Gonçalves
A eleição majoritária e proporcional em Arapiraca no próximo ano está movimentando os principais grupos políticos de Arapiraca, no entanto a oposição continua dividida. Nos bastidores, o grupo situacionista liderado pela prefeita Célia Rocha (PTB) que vai para a reeleição, o vice-prefeito Yale Fernandes (PMDB) e o vice-governador Luciano Barbosa (PMDB) se movimentam nas articulações políticas e formação de alianças de forma discreta.
O PSDB que tem como principal liderança em Arapiraca o primeiro suplente de deputado federal Rogério Teófilo realizou um encontro regional na última sexta-feira (27) e inaugurou a sede do diretório municipal tucano no segundo colégio eleitoral do Estado. O evento foi prestigiado pelo presidente estadual do partido o ex-governador Teotônio Vilela Filho, teve como principal foco, segundo Teófilo, consolidar e fortalecer o partido com vistas às eleições 2016.
Outro fato politico que vai movimentar o cenário politico de Arapiraca em data ainda não anunciada pelo deputado estadual Tarcizo Freire (PSD) é a presença em Arapiraca do presidente nacional do PSD, o ministro das Cidades Gilberto Kassab. O objetivo da presença de Kassab em Arapiraca, de acordo com Tarcizo Freire, é inaugurar à sede do diretório regional do PSD e anunciar a pré-candidatura de Freire à sucessão municipal em 2016.
Oposição divididaCom nomes de expressão política e com densidade eleitoral, a oposição em Arapiraca continua dividida o suplente de deputado federal Rogério Teófilo o empresário Adoniran Guerra (PR) a vereadora dissidente do grupo situacionista, Aurélia Fernandes ainda no PMDB e o empresário Ricardo Barreto (PSB) até o momento não chegaram a um consenso de quem será o cabeça de chapa para enfrentar a prefeita Célia Rocha na disputa pelo quarto mandato no executivo de Arapiraca.
Essa divisão não é nada salutar, pelo fato de fortalecer o grupo situacionista, liderado pela prefeita Célia Rocha, mesmo enfrentado índice elevado índice de rejeição segundo pesquisas internas. Até o momento, não existe unidade no grupo oposicionista que na ultima eleição majoritária mesmo sem dispor de oxigênio financeiro diante do grupo situacionista obteve 40% dos votos válidos contra 46% do grupo situacionista.
Essa eleição de 2016 será bem diferente dos pleitos anteriores em razão da redução de custos e de tempo de campanha que terá em 2016, apenas 46 dias, já decidido pela legislação eleitoral e a reforma eleitoral já sancionada. A eleição 2016 em Alagoas poderá não contar com as presenças constantes dos senadores Renan Calheiros (PMDB) e Fernando Collor (PTB) que diante da crise política em nível nacional terão que marcar presença com mais assiduidade em Brasília.
O foco dos senadores e o Pais e os seus mandatos.Atualmente a crise política em nível nacional está bem evidenciada com os desdobramentos da Operação Lava Jato, e envolve os três senadores alagoanos, em 2016 são imprevisíveis os desdobramentos. Em Alagoas, o processo eleitoral terá o comando unicamente do governador Renan Filho.