Da Assessoria
Candidato ao governo do Estado pelo PSDB, Júlio Cezar, planeja zerar o déficit habitacional em Alagoas até 2018. De acordo com o tucano, de 2007 a 2012, o governo estadual conseguiu reduzir este déficit com a elevação da renda do alagoano, a implantação de políticas públicas relacionadas à habitação e a parceria do Estado com a construção civil imobiliária.
“Essa é uma dívida social do Brasil com muitas famílias que ainda moram em situação de miséria. Em Alagoas, nos últimos sete anos, foram entregues 50 mil novas casas. E continuar isso é um compromisso do meu governo, é compromisso do PSDB que já fez muito e sabe o caminho”, avalia o candidato do PSDB.
Há sete anos, Júlio Cezar explica, o governador Teotonio Vilela Filho propôs a construção de 45 mil casas. “Achavam um número impossível, porque ninguém havia construído isso. Mas ele iniciou sua planejada e ambiciosa expansão da entrega de moradias populares”.
Até 2005, as unidades habitacionais entregues em Alagoas chegavam a 26 mil. De lá pra cá, as famílias alagoanas de baixa renda foram beneficiadas com mais 50 mil casas na gestão do PSDB. “Todos os governadores juntos, na história de Alagoas, conseguiram entregar apenas 26 mil casas. Enquanto Teo construiu sozinho 50 mil. É o dobro. Agora, precisamos de mais 50 mil casas. Não podemos parar”, afirma.
Recomeço
De acordo com um levantamento do Ministério das Cidades, citado por Júlio Cezar, Alagoas foi também o estado que mais empreendeu esforços para devolver dignidade às famílias vitimadas pelas enchentes nos últimos anos. Foram 17 mil casas reconstruídas, além de prédios públicos e vias destruídas.
“Para além das necessidades habitacionais, Alagoas precisa também de políticas complementares à construção de moradias, voltados para a melhoria dos domicílios. Muito foi feito, mas ainda demanda muito trabalho de quem já fez e sabe o caminho”, avalia o candidato tucano, lembrando que em outros estados, como no Rio de Janeiro, o processo de reconstrução das casas dos atingidos ainda não decolou por incompetência dos governos estaduais e das prefeituras.
“Em Teresópolis (RJ), por exemplo, as vítimas ainda recebem esmola para pagar aluguel enquanto aguardam as moradias do ‘Minha Casa Minha Vida’ ficarem prontas. São denúncias de desvio de dinheiro público, falta de capacidade e preparo dos governantes, ausência de projetos para executar um recurso que já foi liberado. Em Alagoas a reconstrução andou a passos largos”, orgulha-se Júlio Cezar.
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