O ex-prefeito de Palmeira dos Índios e atual secretário de Relações Federativas e Internacionais de Alagoas (SERFI), Júlio Cezar (MDB), saiu em defesa do deputado federal Paulão (PT-AL), que corre risco de perder o mandato em processo que tramita no Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL).
Segundo Júlio, a tentativa de cassação representa uma "arapuca política" montada contra o parlamentar, que, em suas palavras, foi legitimamente eleito pelo povo e não pode ser vítima de interesses escusos.
— “O mandato do deputado Paulão é democrático, legitimamente eleito pelo povo. Ele não pode ser vítima de uma arapuca política, onde seu mandato pode ser subtraído em detrimento de outros interesses”, declarou.
Durante sua fala, Júlio Cezar fez questão de ressaltar a importância de Paulão para suas gestões à frente da Prefeitura de Palmeira dos Índios, bem como para a administração atual da prefeita Tia Júlia (MDB). Ele destacou, ainda, a atuação do petista na área da educação em Alagoas.
— “O deputado Paulão foi muito importante nas minhas duas gestões, muito importante na gestão da professora Tia Júlia e também para a educação do nosso estado, principalmente nas universidades, onde ele tem colocado recursos por meio de emendas. Isso tem sido fundamental”, disse o secretário.
Júlio concluiu reafirmando solidariedade ao parlamentar: — “Neste momento difícil, eu quero aqui, publicamente, manifestar meu apoio, minha solidariedade, e dizer ao deputado Paulão que estou ao seu lado para que ele continue seu mandato e siga lutando por Alagoas”, destacou.
Entenda o caso
Paulão pode perder o mandato ainda este ano, caso avance a ação movida pelo ex-deputado federal Nivaldo Albuquerque contra o então candidato João Catunda (Federação Brasil da Esperança – PT/PV/PCdoB).
Nivaldo acusa Catunda de suposta captação ilícita de recursos de campanha nas eleições de 2022. Se a ação for julgada procedente, os votos dados a Catunda serão anulados, alterando o cálculo do quociente eleitoral e ocasionando a perda do mandato de Paulão.
Sessão marcada por tumulto
Na última segunda-feira (22), durante sessão no TRE/AL, a análise do caso foi marcada por tensão. Houve tumulto entre os advogados das partes, que chegaram a ser retirados do plenário. Ao final, o tribunal decidiu incluir Paulão e a Federação Brasil da Esperança como partes no processo.
Agora, tanto o deputado quanto a coligação têm cinco dias para apresentar suas manifestações por escrito antes da retomada do julgamento, conforme informou a assessoria da Corte.
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