
O ex-prefeito de Palmeira dos Índios e atual secretário de Relações Federativas e Internacionais de Alagoas (SERFI), Júlio Cezar, se pronunciou nesta quarta-feira (5), sobre as acusações feitas por um subtenente da reserva do Exército, que o teria criticado publicamente nas redes sociais.
Em vídeo divulgado em suas plataformas oficiais, o secretário negou todas as acusações e informou que acionará a Justiça Militar e o Ministério Público Militar, alegando crime de divulgação de conteúdo privado sem autorização.
“Esse cidadão será representado pela minha assessoria jurídica. Naturalmente, vou corrigir as injustiças na Justiça, e confio na Justiça de Alagoas e do Brasil”, declarou Júlio.
De acordo com Júlio Cezar, o militar e sua esposa ocuparam cargos na Prefeitura de Palmeira dos Índios durante os oito anos em que ele esteve à frente da administração municipal, entre 2017 e 2024. O secretário afirmou que ambos deixaram de integrar o quadro funcional após o fim de sua gestão, e que a insatisfação por não terem sido mantidos na equipe da atual prefeita Tia Júlia teria motivado as acusações.
“Ele ficou com raiva porque a prefeita Tia Júlia não o chamou para trabalhar. Queria continuar na prefeitura, mas não ficou no quadro atual, nem ele nem a esposa. Isso gerou uma revolta muito grande”, explicou o ex-prefeito.
Júlio classificou o episódio como perseguição pessoal e política, chamando o subtenente de “stalker” e “perseguidor”. Segundo ele, o comportamento do militar faz parte de uma tentativa de desgastar sua imagem pública e desviar o foco de seu trabalho.
“Na vida pública, já enfrentei muitas coisas. Enfrentei nudes, plano para me assassinar, gente violenta. E nunca deixei de manter a cabeça erguida. Estou tranquilo, focado no meu trabalho e preparado para responder tudo na Justiça”, afirmou.
O ex-prefeito também mencionou que o militar teria sido afastado da Igreja Maranata, onde atuava como pastor, e afirmou que sua conduta é conhecida na cidade. Ainda assim, disse não querer fazer julgamentos pessoais.
“Não sou eu que vou julgar. É muito conhecido na cidade, e os casos irão aparecer. Ele é mais um dos que se incomodam com o nosso trabalho”, acrescentou Júlio.
Durante o pronunciamento, o secretário citou o artigo 153 do Código Penal, que prevê pena para quem divulga conteúdo privado sem autorização, e reforçou que buscará responsabilização nas instâncias competentes.
“Esse cidadão divulgou conteúdo de rede social privada, o que é crime previsto em lei. Vamos representar junto ao Ministério Público Militar, já que ele é sargento da reserva do Exército”, pontuou.
Júlio Cezar também relacionou o episódio ao contexto político pré-eleitoral, afirmando que o aumento de ataques e fake news é comum com a aproximação do período das eleições de 2026.
“Estamos nos aproximando de 2026, ano de eleição. Muitas coisas vão ser publicadas, muitas coisas vão surgir. Estejam preparados. Nada vai tirar o nosso foco. Vamos seguir trabalhando por Palmeira e por Alagoas”, disse.
O secretário finalizou o pronunciamento afirmando que enfrentará o caso com serenidade e fé na Justiça. “Logo, logo, esse cidadão vai se encontrar comigo nas barras da Justiça, serenamente, sem ressentimento ou ódio. É lá que se restabelece a verdade”, concluiu.
O subtenente da reserva ainda não se pronunciou sobre o caso. O espaço segue aberto para eventual manifestação ou esclarecimento de sua parte.
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