13/04/2017 16:54:05
Política
Lista de Fachin coloca em "xeque" disputa ao Senado em Alagoas
Heloísa Helena é mantida como um único nome da política local que - coerentemente - manteve a ética moral
DivulgaçãoLista de Fachin coloca em "xeque" disputa ao Senado em Alagoas
Todo SegundoPor Kleverson Levy

A lista divulgada pelo ministro Edson Fachin do STF (Supremo Tribunal Federal) terá consequências políticas na disputa eleitoral de 2018.

Isso é óbvio!

Diz o site Uol que os inquéritos de Fachin autorizam investigações a respeito de movimentações suspeitas entre políticos com foro privilegiado e a empreiteira Odebrecht envolvendo um montante de no mínimo R$ 470 milhões em propina.

Em Alagoas, por exemplo, a "briga" pelas duas vagas ao Senado Federal é colocada em "xeque" ao ter um dos principais candidatos atolados nos escândalos de corrupção: o senador Renan Calheiros (PMDB).

Apesar de todos os fatos e acusações, ressalta-se, que o senador Renan disse - em nota - que a abertura dos inquéritos permitirá que ele conheça o teor das "supostas acusações e que os inquéritos serão arquivados por falta de provas, como aconteceu com o primeiro".

Por outro lado, a ex-senadora Heloísa Helena (REDE) é mantida como um dos únicos nomes da política local que - coerentemente - continua com a ética moral e preceitos políticos que não foram surrupiados - às escondidas - em troca de apoios, dinheiro de propinabrecht e cargos no Poder.

Sabe-se que 2018 vive em concorrência desde janeiro deste ano. Ou, se não me falhe a memória, no início da nova legislatura em 2015. E as duas "benditas" vagas de senador em 2018 estão mais disputadas que o da peixe em Semana Santa.

Contudo, já escrevi que a ex-vereadora tem usado constantemente suas redes sociais para falar dos assuntos pertinentes ao momento que se encontra a política no Brasil.

Não seria diferente que, após Fachin divulgar a lista de delação da Odebrecht, HH usasse os espaços para opinar e ganhar comentários diante de suas posições estadistas (às questões políticas e à administração do Estado) em se falando do atual cenário político.

"Meu mundo não é o deles, portanto pra mim é uma lista dos que cometeram crimes - à direita e à esquerda - contra a administração pública e devem receber as punições como mandam as leis. Assim sendo, em Alagoas e em todo Brasil, o mundo não vai acabar por causa disso, apenas segue com menos impunidade (pelas mãos limpas de muitos no Judiciário, MP, PF, etc) e espero que chegue o dia em que a maioria dos eleitores - de forma bela e livre - ajudem nas urnas a combater a vergonhosa impunidade e assim ajudar a construir verdadeiramente um mundo novo!", escreveu HH.

Cada vez mais fica evidente que 2018 deixará a ex-senadora afastada de todos os escândalos nacionais e fatos envolvendo o trio de senadores alagoanos, dando espaço para HH conquistar mais e mais a confiança dos eleitores alagoanos.

Portanto, não esqueçamos também que mesmo com HH ainda temos outros nomes de peso almejando as vagas de Renan e Biu de Lira.

Lembremos: Marx Beltrão (PMDB), Maurício Quintella (PR), Téo Vilela (PSDB)... e que vai colocando em "xeque" a disputa ao Senado Federal em Alagoas.

Enquanto isso, Collor rebate: “Nego, de forma veemente, haver recebido da Odebrecht qualquer vantagem indevida não contabilizada na campanha eleitoral de 2010”.

Será?

Veremos!

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