O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), considerou que “há indícios” da proximidade do governador afastado Paulo Dantas (MDB) com um integrante do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) e que é preciso ouvi-lo sobre uma acusação de parcialidade ao julgar casos envolvendo o governador.
Gonçalves mandou Maurício Cesar Breda Filho se manifestar sobre uma acusação de que estaria sendo parcial ao analisar casos envolvendo o grupo político de Paulo Dantas (MDB) e do senador Renan Calheiros (MDB).
A acusação foi feita pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), rival local do grupo de Renan. Lira acusa Breda de ter quebrado o dever de imparcialidade ao supostamente ter favorecido Paulo Dantas.
Breda foi nomeado como presidente do Conselho Estadual de Segurança Pública de Alagoas (Conseg-AL) por Paulo Dantas e, ainda segundo a acusação feita por Lira, “ainda que se encontre licenciado do cargo, tem-se por inequívoca a vinculação próxima” com o grupo do MDB local.
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