Todo SegundoPalmeira: vereadores da situação e oposição não se entendem Todo SegundoDo Todo SegundoPela segunda vez consecutiva, a Sessão Extraordinária da Câmara Municipal de Palmeira dos Índios, não aconteceu. O atraso da chegada de Marta Gaia ao plenário da casa, foi o suficiente para que o vereador Ronaldo Raimundo deixasse as dependências do legislativo alegando falta de quórum.
Segundo informações de bastidores, houve uma pressa exagerada de Ronaldo Raimundo, que se ausentou rapidamente do prédio, e uma demora de Marta Gaia, que quando chegou ao plenário, o presidente Salomão Torres já havia cancelado a abertura da sessão por não ter alcançado o número necessário de parlamentares.
Porém, o que ficou constatado na ocasião, foi um impasse entre as bancadas governistas e oposicionistas. O motivo é a interpretação do Regimento Interno da Casa e da Lei Orgânica Municipal que preconizam, que uma vez em recesso legislativo os parlamentares devem votar apenas matérias de ordem orçamentária (LDO).
A defesa da bancada oposicionista é que as matérias que estão tramitando na Casa e à disposição das comissões possam continuar seu trâmite normalmente e sem atropelos. Outro ponto que deve ser considerado é quanto ao início do recesso que interrompe todos os prazos. Na última segunda-feira (22) os ânimos até se acirraram é verdade, mas ficou apenas nisso.
“Na sessão passada à Mesa Diretora acatou os argumentos apresentados e decidiu pela suspensão dos trabalhos. A luz do Regimento Interno da Câmara estamos em recesso desde o último dia 15 de Dezembro, por isso defendemos que apenas e somente apenas as matérias orçamentárias possam ser apreciadas nesta sessão extraordinária” explicou Júlio Cezar.
O parlamentar também diz ser “incompreensível essa pressa dos governistas para votar os projetos que aumenta o número de táxi e mototáxi, modifica o Código Tributário e o que reestrutura o Plano de Cargos, Carreira e Vencimento dos Professores. Este último não somente penaliza como reduz os salários dos profissionais da educação. O governo tem tentado de todas as formas convencer sua bancada de que a matéria é benéfica à classe, mas isso não é verdade e os professores sabem disso” advertiu Júlio.
Dos 15 vereadores, só 7 registraram presença. Thales Targino (PMDB), Sheila Duarte (PT), Márcio Henrique (PPS), Agenor Leôncio (PR), Marta Gaia (PRP), Salomão Torres e Júlio Cesar, ambos do PSDB. Para votação de matérias, é preciso mínimo de 08 parlamentares.