Trinta e um partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estão inscritos na Dívida Ativa da União por não quitarem débitos com o Estado brasileiro. O valor, que ultrapassa R$ 223,4 milhões, foi acumulado por falta de pagamento do FGTS, de repasses ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), multas trabalhistas, eleitorais e dívidas tributárias e não tributárias.
Os números são da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), do Ministério da Economia, e foram analisados pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles. O montante utilizado como base para a reportagem refere-se à soma das dívidas ativas de todos os níveis de direção partidária — nacional, estadual e local — de uma mesma sigla.
No ranking, o Partido dos Trabalhadores (PT) está com folga em primeiro lugar. As 774 instituições ligadas à sigla acumulam R$ 34.844.663,01 de pendências aos cofres públicos. Desse total, pelo menos 23,2% (R$ 8.111.971,16) é do diretório regional do Rio Grande do Sul, que deve R$ 155.099,67 em débitos tributários, R$ 7.450.113,18 em dívidas previdenciárias e R$ 497.114,39 em multa eleitoral.
O Democratas (DEM) ocupa o segundo lugar entre os maiores devedores, com R$ 24.072.837,63 em pendências nos 588 CNPJs registrados com o nome do partido. Ele é seguido do Partido Democrático Trabalhista (PDT), que acumula R$ 18.505.982,05 atrasos nos repasses de débitos tributários, previdenciários e multa eleitoral.
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