26/01/2017 21:15:53

Política
Perfurações de Poços do Estado começam nesta sexta (27), em Palmeira
Prefeito Júlio Cezar recebe empresa responsável pela execução das obras que irão minimizar a crise hídrica no município

Todo SegundoDa Assessoria

Chegou nesta quinta-feira (26), os dois caminhões perfuratrizes, que vão fazer a perfuração de poços artesianos nas zonas urbana e rural do município de Palmeira dos Índios. Os trabalhos começam nesta sexta-feira (27), com a perfuração do primeiro poço na zona urbana, e serão realizados pela empresa Aqua Poços, contratada pelo governo do Estado para executar as obras.  No total, serão cinco poços na cidade e 10 nas comunidades rurais, que fazem parte do Programa de Perfuração de Poços, anunciadas na semana passada pelo governador Renan Filho.

A secretária municipal de Agricultura Manuella Barbosa, disse que em aproximadamente uma semana a primeira etapa das obras serão concluídas. “A cada dia será feita a perfuração de um poço. Como na zona urbana são cinco, em uma semana eles devem concluir essa parte e, depois, complementaremos os trabalhos com a perfuração dos poços na zona rural. Temos muito trabalho pela frente e este é um momento muito importante, e também feliz, porque estaremos amenizando o problema da falta de água no nosso município”, explicou a secretária.

Os poços foram georreferenciados pela Companhia de Abastecimento de Alagoas (Casal), que apontou as áreas mais propícias à perfuração dos poços. A Casal vai interligar os poços à rede, e com isso, aumentará a oferta de água para a população. “O governador também autorizou a obra quer amplia a captação de água lá no Sistema Caçamba em 30%, o que vai dobrar a capacidade de abastecimento de água para a região. Também temos uma adutora de 150 milímetros que está vindo de Estrela até Canafístula. Em um momento de seca e de crise, em que a água é buscada, custe o que custar porque água é sobrevivência e saúde, e dependemos dela para tudo, essa perfuração de poços chega ao município para minimizar os efeitos dessa seca. A seca é um ciclo da região Nordeste, mas com tecnologia podemos reduzir os efeitos dela e melhorar a convivência do nosso povo, do sertanejo, do criador e do agricultor com a estiagem prolongada que se arrasta pelo menos há seis anos”, disse o prefeito de Palmeira, Júlio Cezar.

E continuou.  “Quero agradecer ao governador Renan Filho, a Casal, ao Dnocs, à Defesa Civil  e ao secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Alexandre Ayres, além do ministro Marx Beltrão, e parabenizar o trabalho desta jovem secretária de Agricultura, Manuella Barbosa. Ela conhece melhor do que ninguém  a zona rural e com sua equipe técnica tem conseguido avançar muito, em uma época como essa. Uma hora ela está com o secretário estadual, outra com os agricultores, em outra acompanha e fiscaliza a qualidade da água, os mananciais e o uso racional da água. Inclusive, ela vai atuar com a Funasa, pois na próxima semana vai chegar aqui o laboratório móvel para fazer a análise da água do município, com o pessoal da vigilância ambiental. E ela também já está preparando as sementes no campo para quando a chuva chegar. Aos poucos, mesmo com dificuldades, ela consegue desenvolver uma série de ações para estar perto do homem do campo para quando a chuva chegar”, destacou o prefeito.

De acordo com Júlio Cezar, a prioridade do município, no momento, é a água. “Aquilo que a gente anunciou como programa de trabalho, aos poucos, estamos conseguindo executar. Também estamos recuperando, junto com o Dnocs, vários poços. E outros já estão funcionado em plena capacidade. Tudo que a gente fizer, nesse momento, vai ser importante para matar a sede de quem está com sede. Vou acompanhar a cada dia a evolução desse trabalho, e quem sabe a gente consegue com o governo a perfuração de mais cinco poços depois e mais cinco? Na próxima semana irei a Brasília tentar reintegrar a operação pipa do Exército em Palmeira. Vamos tentar colocar o Exército, com sua equipe de engenharia, para limpar os barreiros e barragens do nosso homem do campo, do nosso agricultor. Já que a gente não tem chuva, não podemos cruzar os braços.  Vamos fazer do limão uma limonada, e junto com a Defesa Civil estadual e nacional fazer as frentes de serviços para que a gente tenha ações anunciadas colocadas em prática. Palmeira possa o quanto  antes sair desse sofrimento que está enfrentando por causa dessa crise hídrica”, disse Júlio Cezar.