DivulgaçãoPesquisas de intenção de voto podem ajudar na composição de chapas Todo SegundoPor Berg MoraisAs pesquisas de opinião pública motivam candidatáveis a cargos eletivos, além de trazer por gravidade investidores para o processo eleitoral. Estimuladas e espontâneas revelam o que realmente o povo quer para representá-lo nos poderes Executivo e Legislativo. As registradas repercutem bastante, chegando a esmorecer alguns nomes. Já as para consumo interno, revelam quais os pontos em que o candidato deve “investir”.
O poder das pesquisas é tamanho ao ponto de empregar e desempregar profissionais de qualquer área, independente de sua competência de atuação. Assim aconteceu, por exemplo, quando o portal TodoSegundo repercutiu a primeira pesquisa de intenção de voto dos eleitores de Palmeira dos Índios.
A surpreendente rejeição de Rodrigo Gaia (PSDB) e do seu pai Edval Vieira Gaia abateu as expectativas que o grupo governista tinha entorno dos nomes da família. Até aí, corre tudo normalmente. Mas como os Gaia não puderam se vingar dos eleitores por não opinarem a favor de seus possíveis candidatos, o radialista Djalma Lima foi quem “pagou o pato” e foi demitido sem justa causa da emissora de rádio do Grupo Edval Gaia de Comunicação. O fato repercutiu de forma negativa para o grupo político da situação, mas eles mostraram não se importar muito para o que o povo acha ou deixa de achar.
Para analisar a opinião pública de forma cautelosa e especializada, o secretário municipal de Educação, Luiz Lobo, deixou vazar a informação de que encomendou um renomado instituto de pesquisa para entrevistar mil eleitores de todo o município de Palmeira dos Índios. Lobo foi mais além ao contratar – segundo uma fonte fidedigna – um prestigiado cientista político e um matemático especialista em análise de pesquisas para apresentarem um parecer sobre o atual quadro político na terra Xucuru Cariri.
O objetivo de tanto aparato técnico contratado por Lobo é para saber qual a candidatura mais viável para receber a maior quantidade de votos do eleitorado palmeirense.
Luiz Lobo chegou a confidenciar para os mais próximos que “não dá, não empresta e não vende a pesquisa, muito menos o parecer dos especialistas” nem mesmo para amigos, pois o conteúdo pode se transformar numa bomba relógio.
O Lobo (mau?!) quer mesmo é mostrar que pode “comer” os demais nomes que estão trabalhando para entrar na disputa majoritária. Será que ele vai conseguir?
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