AssessoriaRenan Calheiros chama ajuste de Dilma de "embuste fiscal" Todo SegundoPor Kleverson Levy
Participando da XVIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em Brasília, o presidente do Senado Federal,
o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), classificou como “embuste fiscal” o ajuste do governo Dilma Rousseff (PT) que estabelece cortes duros no Orçamento.
Segundo a matéria enviada pela assessoria, Calheiros disse que o ajuste petista “penaliza o pobre, tributa a renda e o salário, penalizando também os municípios”. O presidente do Senado ainda criticou o Executivo ao afirmar ser fundamental que o governo “corte na carne diminuindo o tamanho do Estado” que conta com 39 ministérios e mais de cem mil cargos em comissão.
“Trata-se de uma excrescência. O centralismo do governo federal é quase sádico, que cada vez mais quer abocanhar os recursos em detrimento dos estados e dos municípios. A relação entre os Entes precisa ser harmônica .Estamos vivendo um novo momento, um novo país, que quer reformas para avançar e garantir transparência à população”, declarou Renan.
Para o presidente do Senado, o centralismo “acaba no esvaziamento dos municípios mais pobres, que não tem receita própria”. Ele defende ainda a inversão de papeis, com o fortalecimento do Poder Legislativo e, como consequência, o fortalecimento da federação.
Renan Calheiros defendeu também a criação de um fundo para os estados e municípios e o uso dos depósitos de recursos judiciais e administrativos, já aprovado pelo Senado e aguardando tramitação na Câmara dos Deputados.
Pacto Federativo Já os prefeitos de todo o Brasil estão lutando pelo Pacto Federativo que requer uma revisão urgente pela atual conjuntura dos municípios. Os gestores pedem respeito à população e dizem que nada pode ser implementado no país sem os municípios. A hora é de união para que os parlamentares e o governo federal definam a justa distribuição dos impostos.
"Juntos com os prefeitos de todo o Brasil, nós não defendemos mais impostos e sim a correção nos repasses para os 300 programas criados pelo governo federal, como PSF, creches, construções de Upas, entre outros", ressaltou o presidente da AMA, Marcelo Beltrão (PTB), em entrevista à imprensa.
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