O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), usou as redes sociais, nesta segunda-feira (31/5), para criticar a transferência de sede da Copa América para o Brasil, que chamou de “campeonato da morte”.
Calheiros comparou a agilidade do governo brasileiro para responder às solicitações da Conmebol, organizadora do torneio, com a velocidade empregada pelo Executivo para discutir e avaliar ofertas de vacinas.
Com mais de 462 mil mortes sediar a Copa América é um campeonato da morte. Sindicato de negacionistas: governo, Conmebol e CBF. As ofertas de vacinas mofaram em gavetas mas o ok para o torneio foi ágil. Escárnio.
— Renan Calheiros (@renancalheiros) May 31, 2021
“Sindicato de negacionistas: governo, Conmebol e CBF [Confederação Brasileira de Futebol]. As ofertas de vacinas mofaram em gavetas, mas o ok para o torneio foi ágil. Escárnio”, publicou o senador.
“Imbroxável na sabotagem”
Após a recusa de países vizinhos, Bolsonaro quer promover a Copa América no Brasil, justo quando caminhamos para uma 3ª onda. Bolsonaro é “imbroxável” na sua sabotagem à saúde dos brasileiros: foi sua negligência na vacinação que privou o povo do futebol! https://t.co/ynHUXvLOLc
— Fabiano Contarato (@ContaratoSenado) May 31, 2021
Mais cedo, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) também usou o Twitter para criticar a realização da competição em território nacional. “Bolsonaro quer promover a Copa América no Brasil, justo quando caminhamos para uma terceira onda”, disse.
“Bolsonaro é ‘imbroxável’ na sua sabotagem à saúde dos brasileiros: foi sua negligência na vacinação que privou o povo do futebol”, completou.
As críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ocorrem após a Conmebol anunciar a mudança de sede do torneio e fazer agradecimentos diretos ao mandatário do país por viabilizar a possibilidade.
A Copa América seria realizada em 2020, em estádios da Colômbia e da Argentina. No entanto, foi adiada para 2021 e viu os países-sedes desistirem de abrigar a competição em decorrência de crises políticas e do agravamento da pandemia do novo coronavírus.
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