Aliado de Lula, o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (MDB-AL) defendeu que o novo governo não faça acordo com o centrão para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que garantiria o Auxílio Brasil de R$ 600, em 2023.
“É desnecessário. Não precisa. Basta fazer consulta ao Tribunal de Contas da União e editar uma Medida Provisória quando tomar posse”, afirmou à CNN.
De acordo com o emedebista, o ajuste orçamentário baseado em uma MP salvaria o novo governo de depender dos votos de partidos que fizeram parte da base de sustentação do governo Jair Bolsonaro, como o PP e o PL.
“Os blocos deverão ser feitos com objetivos comuns e, nesse primeiro momento, deixaríamos de lado aqueles que se beneficiaram e flertaram com o fascismo”, avalia.
A resistência à aproximação tem relação direta com a escolha dos próximos comandos da Câmara e do Senado. Inimigo político do atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), Renan afirma que o novo governo não deve começar com “os mesmos erros”, em referência à negociação com o centrão.
E-mail: [email protected]
Telefone: 3420-1621