O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o próximo dia 20, o julgamento de uma ação penal contra o ex-presidente da República e atual senador por Alagoas, Fernando Collor de Mello (PTB). Réu no âmbito da Lava Jato, Collor é acusado de receber propina por negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras na venda de combustíveis.
A Procuradoria-Geral da República acusa o ex-presidente e seu grupo político de terem recebido R$ 30 milhões em propina. Somente o senador teria recebido R$ 9,6 milhões em troca de ter viabilizado um contrato de troca de bandeira de postos de combustível celebrado entre a Derivados do Brasil (DVBR) e a BR Distribuidora.
O julgamento chegou a entrar na pauta do STF no fim do ano passado, mas foi adiado por causa de outros processos que ganharam prioridade no Supremo. O relator do caso, ministro Edson Fachin, pediu, em outubro do ano passado, que o julgamento fosse marcado para evitar que o caso prescrevesse.
Fernando Collor tem 72 anos e os crimes dos quais é acusado teriam sido cometidos de 2010 a 2014. O ex-presidente foi candidato ao governo de Alagoas nas eleições deste ano, mas foi derrotado no primeiro turno, sendo terceiro colocado com 223.585 votos (14,71%) e o segundo turno, será disputado entre Paulo Dantas (MDB) e Rodrigo Cunha (União Brasil).
O mandato de Collor no Senado Federal se encerra em 1º de fevereiro do ano que vem, quando tomam posse os 27 senadores eleitos neste ano.
A assessoria de comunicação do senador foi questionada pela reportagem do Portal Todo Segundo, mas não retornou o contato até a última atualização desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações.
E-mail: [email protected]
Telefone: 3420-1621