29/03/2017 09:18:19
Política
Surge um "nome forte" na gestão para concorrer à vaga na Assembleia
Palmeira dos Índios terá votos suficientes para atender a tantos candidatos?
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Todo SegundoPor Deraldo Francisco

As eleições de 2018 vão fatiar Palmeira dos Índios em milhares de pedaços. Sem intenção de nenhum trocadilho, será muito cacique para pouco índio. Ou, muitos candidatos para poucos eleitores. Se a eleição fosse hoje, pelo menos sete candidatos iriam pedir votos para estadual na cidade. Lembrando que boa parte desses já tem mandato e, certamente, não erraria o caminho de Palmeira.

Aliás, eles já estão mobilizando seus apoiadores, também conhecidos como “bajuladores remunerados”, para irem preparando os eleitores. Essas pessoas não são funcionárias nem empregadas porque não há contabilidade para isso. É tudo feito por baixo dos panos, só o ministro Gilmar Mendes – presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) - não sabe disso.

Vamos aos fatos: o ex-prefeito James Ribeiro – que carrega consigo oito anos de mandato na Prefeitura – vai disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa. Ele já disse que não abre nem para um trem. Se o pleito fosse este mês, ele seria candidato.

A secretária de Saúde de Estrela de Alagoas – Ângela Garrote – que tem os dois pés e as duas mãos dentro da Câmara de Palmeira dos Índios e se envolveu em algumas articulações vai cobrar a fatura em 2018. Em 2014, ela teve 3.914 votos na cidade. Uma votação excelente, por sinal, perdendo apenas para Edval Gaia, filho da terra, que conseguiu 6.528 e foi eleito deputado. Quem também apareceu bem na cidade foi o deputado Francisco Tenório, que teve 2.733 dos palmeirenses. O deputado Marcelo Victor, filho da terra, também está bem no cenário: teve 2.227 votos. Ele vai querer dobrar essa votação.

Pois bem, com a votação que teve – de quase 70% de aprovação dos eleitores de Palmeira dos Índios – o prefeito Júlio Cezar, em tese, tem bala na agulha. Ocorre que, de cara, ele já tem compromisso com três deputados estaduais: Isnaldinho Bulhões, Rodrigo Cunha e Severino Pessoa.

Ficou complicado para o prefeito. Se servir a dois senhores já é difícil, imagine a três. E os de casa? Bem, ele deverá encontrar um caminho para “ajeitar todo mundo” e romper de vez com alguns. Há um indício de “refresco” para “O Imperador” que se ao fato de Pessoa, Cunha e Bulhões saírem para a Câmara Federal. Mas, neste caso, se Marx Beltrão desistir de sair para o Senado, embola tudo novamente para “O Imperador”. Marx é aliado de primeira do prefeito.

Mas, nada está tão ruim que não possa piorar. É que, lembram da aprovação conferida à nova gestão? Pois bem, esses números estão proporcionando o surgimento de um novo nome, e forte por sinal, dentro do Governo Municipal. Por enquanto, “esse nome” está caladinho. Mas, em torno dele, orbitam pessoas com capacidade e experiência em eleições. Bem como de ir buscar votos no sítio mais distante em Alagoas. Sem contar que, “esse nome” transita nu e sem documentos em dois grandes segmentos geradores de votos.

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