19/07/2017 13:13:03
Política
Vice assume prefeitura de Maribondo no lugar de prefeito preso
Após 21 dias, Carlos Sérgio assume no lugar de Leopoldo César Pedrosa, preso por agressão a ex-esposa
DivulgaçãoVice assume prefeitura de Maribondo no lugar de prefeito preso
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O vice-prefeito Carlos Sérgio Marques, (PRTB), assumiu a prefeitura Maribondo na manhã desta quarta-feira (19). Ele assumiu o executivo depois da prisão do prefeito eleito, Leopoldo César Amorim Pedrosa (PRB).

O município estava há 21 dias sem gestão. A Câmara de Vereadores licenciou Pedrosa por 60 dias e deu posse a Serginho. Leopoldo foi preso no dia 28 de junho, acusado de agredir a ex-esposa e a ex-sogra.

A posse aconteceu por volta de 10h, na Câmara Municipal de Maribondo. Na última terça-feira (18), a juíza Juliana Batistela Guimarães de Alencar, que responde pela Comarca havia determinado que o legislativo deliberasse sobre a situação. A casa leis tinha 24 horas para convocar uma sessão extraordinária.

Na decisão, a magistrada citou a Lei Orgânica do Município (LOM), segundo a qual o prefeito não pode se ausentar de Maribondo, sem licença da Câmara, sob pena de perda do mandato, salvo por período inferior a 15 dias. “Considerando-se o afastamento, ainda que involuntário, do prefeito Leopoldo César Amorim Pedrosa da Prefeitura e deste município de Maribondo, por mais de 15 dias, incide o fato na hipótese normativa prevista pelo art. 67 da LOM”.

Violência Doméstica

De acordo com o processo, Meiry Emanuella Oliveira Vasconcelos foi agredida tal forma que chegou a desmaiar devido aos fortes golpes que levou, bem como que sua mãe, Rosineide de Oliveira Vasconcelos, que só não foi agredida com um pedaço de pau porque Jacyara de Oliveira Vasconcelos, irmã da vítima, conseguiu intervir.

Após a última agressão, Meiry Emanuella foi ao plantão do Complexo de Delegacias Especializadas e encaminhada a 2ª Delegacia Especializada Defesa da Mulher, na qual prestou queixa e entregou uma arma de fogo de propriedade do Leopoldo César, em seguida, foi encaminhada para fazer o exame de corpo de delito.

A Polícia, Meiry Emanuelle relatou que não rompia o relacionamento por medo, porque quando dizia que queria se separar, já que não aguentava mais a situação, Leopoldo Pedrosa afirmava que “se ela não fosse dele, não seria de mais ninguém”. A vítima disse que teme bastante por sua vida e de sua família, pois um irmão seu foi morar no Rio de Janeiro por causa das ameaças do agressor.

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