Alagoas e mais 6 estados tendência de aumento do número de casos de dengue, informou nesta segunda-feira (08) a ministra da Saúde, Nísia Trindade. De acordo com a ministra, 12 estados estão estáveis e 8 com tendência de queda.
"A dengue é uma doença que nunca se manifesta igual em todo o Brasil. Nós começamos com número de casos exponenciais em janeiro, sobretudo na região Centro-Oeste, e hoje temos oito estados com tendências claras de queda: Amazonas, Acre, Espírito Santo, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Piauí e Roraima", disse Nísia.
"12 estados com estabilidade no número de casos: não está crescendo, mas ainda não começou a queda acentuada. São eles: Amapá, Ceará, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Roraima, Rio Grande do Sul e Tocantins. E são 7 estados com tendência de aumento: Alagoas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe", acrescentou.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) identificou que, em Alagoas, de 1ª de janeiro até 1º de abril, foram testados 117 casos por RT – PCR, onde foram identificados dois sorotipos da dengue.
De acordo com a pasta, o DENV-1 foi constatado em 105 casos, distribuídos nos municípios de Atalaia, Branquinha, Cacimbinhas, Cajueiro, Capela, Carneiros, Coqueiro Seco, Delmiro Gouveia, Jacuípe, Japaratinga, Maceió, Maragogi, Marechal Deodoro, Mata Grande, Olivença, Pilar, Poço das Trincheiras, Porto Calvo, Santana do Ipanema, Santana do Mundaú, São José da Laje, Senador Rui Palmeira e União dos Palmares.
E o DENV-2 foi detectado em 12 casos, distribuídos nas cidades de Canapi, Maceió, Maragogi, Marechal Deodoro, Santana do Ipanema e São José da Laje.
Recentemente, o Brasil chegou a 1.020 óbitos e 2,671 milhões casos prováveis da doença desde o começo do ano. Outras 1.531 mortes estão sob investigação. Entre 1º de março e 1º de abril, o Brasil teve 665 mortes causadas por dengue, uma média de 20 registros por dia. Segundo o Ministério da Saúde, o número é o maior para março desde 2000, quando a pasta começou a contabilizar os casos.
O Distrito Federal é a unidade da federação com mais óbitos registrados (207), seguido por São Paulo (197), Minas Gerais (154), Paraná (101) e Goiás (88). Somados, essas cinco localidades acumulam 73% do total de mortes. De acordo com Nísia Trindade, apesar da colocação, o DF apresenta tendência de queda.
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