Por Fabiano Di Pace
Cada vez mais comum entre a população brasileira, a intolerância à lactose é definida como a incapacidade que o corpo tem de digeri-la que é um açúcar encontrado em leites e derivados. Os sintomas associados ao problema são diarreia ou constipação, nauseia e dores no abdômen.
A nutricionista Sybelle Araújo, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), explicou que a intolerância pode ser adquirida com o envelhecimento do corpo que naturalmente experimenta uma redução na produção de lactase no organismo e ainda de forma congênita. “A condição de intolerância a lactose em recém-nascidos pode desaparecer conforme a criança cresce”, explicou a nutricionista.
A orientação também reforça que ao sentirem os sintomas os pacientes devem procurar atendimento médico e um nutricionista para que o caso seja acompanhado de perto. O acadêmico de nutrição, Luiz Neto explicou que não existem formas de prevenção para a intolerância à lactose, pois se trata de uma adaptação do organismo a determinadas condições. “A diminuição ou corte de produtos com leite e derivados podem impedir o aparecimento dos sintomas”, ressaltou.
Apesar de não existirem tratamentos para a cura da intolerância a lactose as pessoas portadoras podem consumir enzimas lactase na forma de cápsulas, que podem adquiridas em farmácias. A estudante de nutrição, Isadora Andrade ressaltou que a continuidade no consumo de leite por parte dos pacientes pode levar a um quadro de deficiências de nutrientes.
“O importante é o acompanhamento por profissionais médicos e nutricionistas para que o paciente possa ter uma dieta capaz de repor deficiências de cálcio e vitamina D que são comuns em pessoas com essa condição”, ensinou a estudante.
Convivendo com a intolerância a lactose – Já para o jornalista Thiago Gomes lidar com o problema tem sido facilitado por uma dieta mais controlada e práticas mais saudáveis como exercícios físicos regulares. “Costumava sentir constipação, crises de diarreia e mal-estar, pois ainda não sabia que era intolerante à lactose”, revelou Thiago, que após o diagnóstico passou a ser acompanhado por profissionais médicos gastroenterologistas e nutricionistas. “Pude adaptar a minha dieta as restrições e vivo de forma saudável. O melhor é ter o diagnóstico e entender como adaptar-se a ele”, declarou o jornalista.
A acadêmica de nutrição, Thaina Barbosa lembrou que hoje existem diversos produtos no mercado feitos para consumidores com a condição. “Existem desde sorvetes e chocolates a leites feitos para pessoas com restrição ao consumo de lactose”, salientou.
A estudante lembrou que o conhecimento é sempre a melhor arma para que os pacientes possam garantir sua boa saúde e bem estar. “Procurar e seguir as orientações profissionais é sempre o melhor caminho para uma vida saudável”, ressaltou.
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