O número de mortes por decorrência da dengue subiu para 13 casos em Alagoas, de acordo com o último Panorama Epidemiológico, divulgado na tarde desta quarta-feira (24), pela Secretaria de Estado da Saúde (SESAU).
Segundo a SESAU, durante a Semana Epidemiológica 29, foram confirmados 13 óbitos pela doença. Sendo quatro no município de Maceió, um em Atalaia, um em Viçosa, um em Porto de Pedras, um em Rio Largo, um em União dos Palmares, um Murici, um em Craíbas, um Teotônio Vilela e um em Arapiraca.
Também neste período, 10.305 casos foram confirmados, de acordo com o último Panorama Epidemiológico. No mesmo período do ano passado foram diagnosticados 3.070 casos, com um óbito registrado no município de Maceió.
Conforme a assessora técnica da Gerência de Vigilância e Controle das Doenças Transmissíveis da SESAU, a enfermeira Naara Nascimento, ao início de qualquer sintoma, como febre, dores de cabeça e no corpo, é necessário buscar assistência médica no serviço de saúde mais próximo. Segundo ela, entre os serviços que devem ser procurados pelos pacientes, estão as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ou as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do município de residência do usuário.
Naara Nascimento ressalta que o mosquito transmissor da dengue não faz distinção de idade, gêneros, tamanho, por isso, o cuidado com a dengue deve ser permanente. As crianças, em muitos casos, especialmente aquelas que ainda não sabem falar, também correm risco de serem contaminadas.
“É importante a população ficar atenta aos sinais e sintomas suspeitos da dengue. Na maioria das vezes, a doença pode se apresentar como uma síndrome febril, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações ou dor atrás dos olhos. Também podem ser apresentados sintomas inespecíficos, como apatia, sonolência, recusa da alimentação, vômitos, diarreia ou fezes amolecidas”, lista a enfermeira da pasta.
Naara Nascimento salienta a necessidade de manter a prevenção de combate ao mosquito Aedes aegypti. “É importante manter alerta em relação à principal forma de prevenção, que é o combate ao vetor. Então, o uso de telas nas residências, o uso de repelente é fundamental, bem como, é preciso evitar reservatórios que possam servir para a proliferação do mosquito, pois representam medidas de controle, tanto coletivas quanto individuais”, enfatiza.
Para o secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, a colaboração da população é crucial para interromper a cadeia de transmissão da dengue. “A conscientização da sociedade é a chave para reduzir os casos e proteger toda a população, uma vez que a maioria dos focos do Aedes aegypti está nas residências. Portanto, é fundamental adotar práticas preventivas no dia a dia, que são simples, mas eficazes”, reforça o gestor.
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