Palmeira dos Índios recebe coleiras de prevenção à leishmaniose
A validade da coleira é de seis meses, e a cada semestre a equipe retornará à residência para fazer a troca da coleira
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recebeu as coleiras que previnem a leishmanioseNesta terça-feira (4), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recebeu as coleiras que previnem a leishmaniose. O município foi o primeiro do estado de Alagoas a receber o treinamento, realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SESAU), e é uma campanha em parceria com o Ministério da Saúde.
O objetivo é encoleirar aproximadamente 1.200 cães, que ainda serão testados para leishmaniose visceral canina, através de coleta de sangue e exames. Na visita, o animal receberá a coleira repelente, e o tutor, as devidas orientações. As coleiras carregam 4% do inseticida deltametrina.
O encoleiramento não será realizado de forma aleatória. Recebem o acessório apenas os cães que moram em um raio de 100 metros de distância dos infectados, além dos que já estão acometidos pela doença, para evitar novas transmissões.
A validade da coleira é de seis meses, e a cada semestre a equipe retornará à residência para fazer a troca da coleira. Já a coleta de sangue para exame é realizada a cada 12 meses.
“A introdução destas coleiras, é mais uma ferramenta que teremos para controlar os casos, que acometem caninos e humanos. O nosso foco principal é minimizar a incidência, pois sabemos que é uma doença que se não for logo diagnosticada, pode ser fatal. Os cães são reservatório e por isso a introdução das coleiras se dá justamente neles, para que possamos evitar que o mosquito transmita para o homem”, explica o coordenador do Setor de Zoonoses da SMS Paulo Wianês.
A solenidade de entrega do material aconteceu no auditório da 3ª GERE e teve a presença do secretário municipal de Saúde Jânio Marques, da diretora da Vigilância em Saúde Lizania Melo, da gerente da Vigilância Epidemiológica Natanna Weslane, do gerente do setor de Zoonoses Paulo Wianês, dos agentes em Endemias da SMS e dos técnicos da SESAU Clarício Alvim, médico veterinário, paulo Roberto Protasio, coordenador do Controle Vetorial, e dos agentes de Endemias Leonardo Ewerton e Antônio André.
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