A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é um distúrbio hormonal que provoca formação de cistos nos ovários, o que fazem com que eles aumentem de tamanho.
O problema atinge, principalmente, mulheres em idade reprodutiva e se caracteriza pela menstruação irregular, alta produção de testosterona (hormônio masculino) e presença de microcistos nos ovários.
Sua causa ainda não é totalmente esclarecida. A hipótese é que tenha uma origem genética e estudos indicam uma possível ligação entre a doença e a resistência à ação da insulina no organismo, gerando um aumento do hormônio na corrente sanguínea que provocaria o desequilíbrio hormonal.
O excesso de testosterona faz algumas portadoras da síndrome apresentarem características masculinas, como excesso de pelos, além de aparecimento de acne. Ainda na adolescência, a menstruação pouco frequente ou ausente pode ser sinal da doença.
A jovem Hailenny Souza, de 19 anos, começou a desconfiar quando apresentou alguns sinais do problema . “Tinha os sintomas desde que comecei a menstruar. Passava meses sem menstruar os médicos diziam que era normal, pois era muito nova e que com o tempo normalizaria o ciclo. Mas eu sempre desconfiei que tivesse algo errado. Eu era diferente das outras garotas, tinha muitos pelos pelo corpo e um grande apetite”, conta a estudante de enfermagem.
Mulheres com SOP geralmente apresentam infertilidade ou dificuldade para engravidar. A revisora Ana Paula Jumes, de 24 anos, passa por este problema. “Descobri ano passado a síndrome. Tenho excesso de peso, bastante pelo e acne. Por causa disso estou fazendo o tratamento no SUS. Quero muito engravidar, mas a SOP atrapalha bastante. Ainda tenho que me cuidar quando conseguir, pois tenho risco de aborto.”
O diagnóstico precoce ajudar a reduzir o risco de complicações. O tratamento para síndrome dos ovários policísticos geralmente trata os sintomas e complicações, tais como infertilidade, acne ou obesidade. Em casos mais graves, pode ser necessária uma cirurgia.
Caso a mulher sinta alguns destes sintomas, ela deve procurar um ginecologista para tratamento mais adequado.
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