A fase do CRB não é das melhores e isso já está estampado.
A chance de melhorar esse cenário foi perdida ontem, no Castelão contra o Ceará.
Quando se fala que a bola pune, é por que pune mesmo. Ontem em Fortaleza, o Galo poderia mudar e quebrar essa "regra" pelo que apresentou no jogo, principalmente no segundo tempo. Na parte tática, o time se mostrou mais consciente naquilo que foi proposto pelo técnico Júnior Rocha e por isso não sofreu tanto defensivamente como vem sofrendo nesses últimos jogos, porém, se a parte tática deu uma melhorada, a técnica mais uma vez deixou a desejar por conta de nervosismo e precipitação na maioria dos lances de ataque. A estratégia era a seguinte: entrega a bola para o Ceará (que iria se sentir pressionado por conta da sua fase ruim e de sua torcida impaciente), marca atrás da linha da bola e tenta sair nos contra-ataques; simplificando.
Essa estratégia foi mudada no segundo tempo, quando o Ceará ficou com um jogador a menos. O técnico do Galo colocou o time para cima, colocando tudo o que tinha de melhor na parte ofensiva, sem sucesso. A falta de rítmo de alguns jogadores ficou nítida, o nervosismo, pressa e improdutividade também.
Mais um resultado adverso, mas que dessa vez não foi tão doída ou vergonhosa pelo que o time mostrou em campo. Mas o fato é que Júnior Rocha terá muito, mas muito trabalho para ajustar esse time que oscila tanto na temporada e que é tão estável.
A verdade é que a vaga para a próxima fase foi perdida no Rei Pelé, no jogo de ida, jogo onde o time teve um placar favorável e não teve a capacidade de segura-lo. O CRB tem um elenco forte, mas não tem um time forte e isso está sendo mostrado tanto na Série B, quanto na Copa do Nordeste, agora com a eliminação. Portanto, a bola pune! Mas pune aquele que não teve competência e firmeza quando necessário.
Agora, as atenções voltam unicamente para a Série B, onde na próxima rodada o Galo enfrenta o Guarani no Brico de Ouro, em Campinas, no próximo sábado.
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